Entre 2005 e 2015, a participação das mulheres acima de 60
anos entre as pacientes diagnosticadas com HIV aumentou de 2,9% para 6,4%. Viagra,
apps de namoro e menopausa contribuem para esse avanço.
Viagra, aplicativos e
menopausa
Os idosos hoje vivem uma vida muito mais ativa do que antes
do surgimento da Aids.
Por um lado, as drogas para disfunção erétil, como o Viagra,
possibilitam uma vida sexual mais longa para o homem. Por outro lado, a mulher
que já passou pela menopausa acredita que, por não correr riscos de uma
gravidez indesejada, o uso da camisinha se torna desnecessário. Há ainda a
popularização dos aplicativos de namoro, permitindo que pessoas se conheçam e
se relacionem com mais facilidade.
A tudo isso, soma-se o fato de parte da população ainda
acreditar que só são suscetíveis ao vírus aqueles que no passado eram
conhecidos como "grupo de risco", ou seja, homossexuais,
profissionais do sexo e viciados em drogas.
Pensando assim, muita gente se expõe ao contágio, aumentando
cada vez mais o número de heterossexuais soropositivos, por exemplo.
Entre os
heterossexuais, a mulher é mais propensa à contaminação do HIV
Dentre esses heterossexuais, a mulher está mais propensa à
contaminação do HIV. O ginecologista Salviano Brito explica que isso se deve à
anatomia: "A mucosa da vagina funciona como uma esponja, tornando mais
fácil a contaminação de doenças, seja por vírus, bactéria ou fungo".
Ele lembra ainda que durante o ato sexual é comum
acontecerem lesões no órgão, potencializando os riscos de contágio. Leia mais clicando aqui
Fonte: BBC - Brasil -
Dia: 02 abril 2017
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