Harry durante visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres, para discutir o combate a algumas das doenças que mais assolam o mundo, como a Aids - Stefan Rousseau / AP |
Harry, de 32 anos, que se tornou um ativista proeminente de campanhas sobre HIV e Aids por meio de sua instituição de caridade Sentebale, criada em 2006 para ajudar crianças da África, disse que o HIV precisa ser tratado como qualquer outra doença e sem estigmas.
Dados mostram que cerca de 36,7 milhões de pessoas de todo o mundo têm o HIV, que é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Apenas cerca de metade delas tem acesso a tratamentos, e muitas não sabem ter o vírus.
— Para mim, é totalmente absurdo na sociedade de hoje que os jovens tomem conhecimento ou ouçam pela primeira vez sobre HIV e Aids quando provavelmente já é tarde demais — disse Harry durante uma visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres nesta semana.
A Aids é a segunda causa de mortes mais comum entre adolescentes em todo o mundo e a principal entre adolescentes de 10 a 19 anos na África, de acordo com o programa UNAIDS, da Organização das Nações Unidas (ONU).
A campanha de combate à Aids do príncipe britânico é uma continuação do trabalho de sua falecida mãe, a princesa Diana, que abriu a primeira unidade de HIV/Aids do Reino Unido em Londres em 1987 e gerou manchetes por apertar a mão e beijar um paciente com Aids durante uma visita a um hospital.
Harry, que é o quinto na linha sucessória ao trono, criou a Sentebale depois de visitar Lesoto em 2004 e ver por si mesmo as crianças afetadas pela epidemia de HIV/Aids, o que o levou a filmar um documentário ali em 2005.
Fonte: O Globo - dia 11/07/2017
por Sabah Hussain (Reuters)
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