quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Causas relacionadas à interrupção do tratamento anti-retroviral em adultos com Aids

Desde o advento da terapia anti-retroviral potente, houve redução comprovada da morbi-mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV. No entanto, à medida que aumenta o tempo de utilização dos medicamentos, a fadiga é conseqüência comum e esperada, em decorrência do uso diário, da complexidade dos esquemas, das diferentes restrições e das mudanças sociais e mesmo físicas associadas ao tratamento. É fundamental identificar precocemente e discutir as diversas variáveis associadas à interrupção ou relaxamento na ingestão dos comprimidos para tentar corrigir falhas e evitar a resistência do HIV aos medicamentos.

Já são bem conhecidos os estudos que destacam o papel fundamental da adesão à terapia. Considera-se que a taxa de adesão deve ser superior a 95% para ser possível alcançar sucesso terapêutico, o que significa que o paciente deve, antes de tudo, compreender que sua participação precisa ser ativa, contínua e quase perfeita ao optar pelo início do tratamento.
Os achados do presente estudo indicam um percentual de adesão bem aquém deste valor, pouco menor do que o já encontrado no Estado de São Paulo (conforme citado no artigo), o que mais uma vez é surpreendente e lamentável, já que no Brasil os medicamentos são amplamente e gratuitamente distribuídos.

Como essa população estudada no Rio Grande do Norte era virgem de tratamento anti-retroviral e cerca de 52,4% dos casos já chegaram a um serviço especializado com alguma manifestação ou doença indicativa de imunodeficiência, é muito provável que tanto o diagnóstico como o tratamento tenham sido tardios, o que reforça a importância da ampliação e melhora da assistência que vem sendo oferecida, incluindo mais fácil acesso ao diagnóstico sorológico para assintomáticos e reconhecimento precoce da infecção pelo HIV pelos profissionais de saúde. A confiança depositada no sistema de saúde e na relação com os profissionais de saúde tem sido destacada como um dos pontos fundamentais para atingir as metas.

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Fonte: 
http://www.scielo.br/
Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.52 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2006
Dra. Márcia Rachi

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Mesmo sendo véspera do dia dos pais, o Sábado Solidário SAPE foi um sucesso!




Este Sábado Solidário SAPE, realizado no clima de véspera do dia dos pais foi mais uma vez, marcado por um clima especial de alegria e confraternização entre os presentes. Como sempre, foi proveitoso para todos, quanto às discussões sobre as atividades da SAPE e seus resultados e outros atos de solidariedade, no mesmo ambiente de amizade e informalidade, em que cada um chega ou sai no momento que quer, mas todos têm a oportunidade de apresentar suas ideias e opiniões. O evento tem sido uma atividade tão familiar que temos contado com a alegria da visita de muitas crianças, filhos de nossos doadores.

O ponto alto das discussões no SSS do dia 12/agosto, foi a preparação da Festa do Dia das Crianças da SAPE 2017, centrada no tema base “Voar e sonhar”, acertando-se seu formato para privilegiar as atividades de chão por conta da idade média da maioria das crianças assistidas, hoje entre 3 e 6 anos. Estamos pensando em ter a montagem de quatro tendas para as atividades: (1) Desenhos, Pintura e confecção de origami, (2) Massagem Shantala, (3) Pé de livro e (4) Palhaços da Alegria. Haverá a montagem de um espaço com um “parque infantil” e a instalação de pula-pula e tobogã.

No tocante a arrecadação do dia, as doações foram significativas, sobretudo no momento de dificuldade por que todos nós passamos, mas que nos dão condições para cobrir a demanda de entrega aos nossos assistidos no final do mês de agosto. Em complemento, registramos o depósito bancário das doações de vários amigos que por algum motivo estiveram impedidos de comparecer ou desejaram nos ajudar desta forma. E de destacar que temos recebidos doações em depósito de amigos que estão fora do Brasil, como o caso da família de surfistas que está morando no Havaí e todo mês, carinhosamente, lembram das nossas crianças.

Em números, tivemos o envolvimento de cerca de 64 doadores, dos quais 48 estiveram presentes no dia. A arrecadação chegou a cerca de 680 itens, sendo que 38% deles foram LEITE INTEGRAL, nossa maior necessidade nesse mês. Além das contribuições individuais, tivemos o resultado de algumas mobilizações de amigos. O grupo do Reynaldo, da VALE, e os amigos do IEN – um dos antigos doadores da SAPE –, trouxeram belas doações. Do mesmo modo, alguns amigos que fizeram aniversário, trocaram os presentes por doações. A soma de todas estas frentes é que faz, e sempre fez, a força da SAPE!

Por ser mês par, tivemos a presença de amigos motociclistas, dos quais alguns já se comprometeram no apoio a atividades para a FDC SAPE 2017 como a doação de itens de alimentação e a mobilização para levar a exibição dos cães amestrados da Guarda Municipal RJ. Registramos que no dia e horário do SSS, os motociclistas também estiveram envolvidos com a Motociata organizada pela FMCRJ contra a violência e pela paz no nosso estado que merece nossos
aplausos.

Também no sábado, o Hospital Universitário Graffré e Guinle sediou o "Simpósio Internacional em Reconstrução Mamária”, evento da UNIRIO em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que deu o pontapé inicial para o mutirão de cirurgias de restauração de mama, a serem realizadas no Hospital, beneficiando mulheres mastectomizadas no tratamento de câncer mamário. O encontro foi marcado pela participação dos mais reconhecidos cirurgiões desta especialidade e contou com a presença de várias autoridades, inclusive a primeira dama da cidade do Rio de Janeiro, Sra. Sylvia Jane Crivella, destacada pelo Prefeito para representa-lo justamente por ser mulher e melhor poder avaliar o alcance deste projeto. Na oportunidade, os participantes foram levados a conhecer os trabalhos da SAPE pelo Diretor Geral do HUGG Prof. FernandoFerry, ladeado pela Diretora da Escola de Medicina e Cirurgia da UNIRIO Profª Maria Marta Tortori.

Os Sábados Solidários da SAPE, acontecem sempre no segundo sábado de cada mês; fiquem atentos para o próximo, que acontecerá no dia 09 de setembro. Lembramos que as doações podem também ser entregues de 2ª a 6ª. feira, das 9 às 13hs, na sala da SAPE (Ala da Pediatria). As doações financeiras devem ser depositadas diretamente em nossa conta no Banco do Brasil (001), Agência 0093-0, Conta Corrente 41.418-2, Beneficiário Sociedade dos Amigos da Pediatria do HUGG.





quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O que explica a disparada de infecções por HIV entre jovens brasileiros...

Fonte Ministério da Saúde - Arte/UOL
Quando Leo Cezimbra tinha 31 anos, seu rosto e seu corpo eram exibidos em uma campanha publicitária, com outdoors e chamadas na TV, na cidade gaúcha de Uruguaiana (631 km de Porto Alegre). Licenciado e bacharel em educação física e pós-graduado em gestão e organização de escola, dividia seu tempo entre as aulas em uma academia local e o trabalho de modelo. O corpo sarado não dava pistas de que estaria infectado pelo vírus HIV.

"Sempre fiz exames frequentes e tive relacionamentos longos. Já tive momentos em que eu fiquei solteiro e sempre me protegi. E só fui conviver com o HIV depois dos 30 anos. Não sei como fui infectado. É bem possível que tenha pegado de um ex-namorado", diz o professor e modelo, hoje com 35 anos --o teste que detectou a contaminação aconteceu em 2013.

Cezimbra, de família tradicional --a mãe é professora, e o pai, dono de uma loja de artigos para caça e pesca--, compõe um perfil que preocupa responsáveis pelos programas de combate às DST/Aids e entidades engajadas na luta pelo controle dessas infecções: a taxa de jovens infectados pelo HIV cresceu nos últimos anos, enquanto outras faixas de idades veem a diminuição desse número.

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Referencia: Site UOL/Ciência e Saúde
Marcos Sergio Silva
Do UOL, em São Paulo 15/08/2017