César Nuñez, diretor regional do UNAIDS para América Latina e Caribe. Foto: UNAIDS |
Em visita ao Brasil na última semana de setembro, o diretor
do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para América
Latina e Caribe, César Nuñez, elogiou a decisão do país em definir a prevenção
combinada como tema do 11º Congresso AIDS e 4º Congresso de Hepatites Virais
(HepAIDS 2017). Escolha pode estimular outras nações da região a debater o uso
simultâneo de estratégias diferentes para evitar a infecção por HIV.
Com cerca de 4 mil participantes, os dois eventos reuniram
especialistas e gestores em saúde pública na cidade de Curitiba, de 26 a 29 de
setembro. Entre as pautas das discussões, estavam as metas 90-90-90 da ONU para
combater o HIV.
Assumidos pelos países-membros das Nações Unidas, esses
objetivos preveem que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estarão
cientes de seu estado sorológico positivo, 90% dos indivíduos com o vírus
estarão sob tratamento e 90% das pessoas em tratamento estarão com a carga
viral indetectável.
Ao final de 2016, quatro em cada cinco pessoas vivendo com
HIV na América Latina estavam cientes de seu estado sorológico positivo para o
HIV (81%). Das pessoas diagnosticadas, 72% tinham acesso à terapia
antirretroviral — o equivalente a 58% de todas as pessoas vivendo com HIV na
região. Entre os indivíduos em tratamento, 79% tinham carga viral suprimida — o
que se traduz em 46% de todos os que vivem com HIV na região.
A prevenção combinada é uma das frentes nas quais países
latino-americanos podem investir para reduzir novas infecções e responder à
epidemia.
“Congratulo o Brasil pelo tema escolhido para o Congresso.
Quando o Brasil demonstra o compromisso no mais alto nível em relação à
prevenção combinada, isso certamente acarretará um movimento positivo em outros
países da América Latina e do Caribe”, afirmou Nuñez. Leia mais
Fonte: Site ONUBr
Publicada em 04/10/2017
Seção: Direitos Humanos
Nenhum comentário:
Postar um comentário