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sexta-feira, 14 de julho de 2023

Mãe de Cazuza revela que ainda guarda parte do corpo do cantor


Neste ano, Cazuza completaria 65 anos, e morreu no dia 7 de julho de 1990, aos 32 anos. A dor da saudade, no entanto, ainda não consegue ser descrita pela mãe do músico.

Lucinha Araújo revelou que guarda, até hoje, uma parte do corpo de Cazuza. Ela afirma que “não é uma coisa bonita”, mas é “significativa”

Cazuza nasceu em 1958 e, mesmo a data tendo completado 65 anos em 2023, a mãe do cantor, Lucinha Araújo, revelou que ainda mantém o umbigo do artista em casa. A matriarca explicou que recebeu do médico em uma caixinha e mantém guardada até hoje.

“Só não faço exibição porque nem é uma coisa bonita, mas é muito significativa. O médico tirava o umbigo e costumava dar numa caixinha. Guardo até hoje”, declarou, em entrevista ao Extra.

Lucinha ainda falou sobre a saudade do filho, que faleceu a 33 anos atrás. “O que me salvou foi meu casamento (o marido, João Araújo, morreu há 10 anos) e a Sociedade Viva Cazuza. Aquilo foi meu alimento! Levar adiante os meus projetos para a Aids era o que me dava força”, contou.

“Agora, estou aqui à espera do encontro com meu filho. Eu não quero ir por enquanto porque ainda tenho muita gente pra ajudar, mas esse é o meu objetivo”, completou a matriarca.

A matriarca de Cazuza ainda avaliou o legado deixado pelo cantor. “Poucos artistas que viveram tão pouco tempo são lembrados como ele. A obra que Cazuza deixou é uma coisa incontestável. Bato palma para qualquer homenagem ao meu filho e peço bis. Quem tem bom gosto vai aplaudir de pé”, relatou, acrescentando que dois documentários sobre a vida de Cazuza estão sendo produzidos e que ela mantém um projeto para lançar um livro sobre o artista.

Fonte: Site Contilnetnoticias

Dia 29-06-2023

segunda-feira, 21 de maio de 2018

"A Aids voltou com tudo, tem tratamento, mas não cura"

Na data em que se comemora a descoberta do vírus, o alerta


São 35 anos de identificação do vírus da AIDS, descoberta que valeu uma disputa entre França e Estados Unidos, os doutores Lug Montagnier e Robert Gallo, anunciando este feito quase que simultaneamente. Mas foi Montagnier quem primeiro isolou o vírus, em 20 de maio de 1983, o que lhe valeu o Prêmio Nobel. Ao receber a honraria, em seu discurso, ele a dividiu com o colega americano. Happy end numa disputa em que o vencedor foi a Humanidade. Ao longo desses anos, o Brasil tem desempenhado papel importante. Entre as primeiras vítimas identificadas com o vírus no mundo, estava o grande decorador italiano radicado no Brasil, Terry Della Stuffa, que foi se tratar nos Estados Unidos, e teve o corpo doado para estudos científicos. As políticas públicas brasileiras nesse campo da AIDS também foram inovadoras, sem precedentes no mundo, e criaram padrões copiados por outros países, envolvendo até quebra de patentes. Temos médicos, que se especializaram no desafio do atendimento aos pacientes, antes mesmo da detecção do vírus, e mantém seus pacientes vivos, sob tratamento, nessas mais de três décadas. Uma que se destaca é a clínica geral, dra. Loreta Burlamaqui, entrevistada de hoje, por João Francisco Werneck.

AIDS: do pânico à superação do preconceito

A AIDS, nessas três décadas e meia, enfrentou de tudo, do preconceito à inevitabilidade da tragédia humana. Comemoramos o aniversário de sua descoberta e sua história de luta contínua em busca de progresso, entre mártires, como Cazuza, e heroínas, como a médica, dra. Loreta Burlamaqui, uma pioneira no tratamento da doença no Brasil, diretora médica da Sociedade Viva Cazuza. Diariamente, ela trata de crianças e adolescentes portadores do vírus HIV. Graças ao seu esforço e, claro, de outros profissionais, a AIDS deixou de ser tabu no Brasil, ganhou tratamento, remédios, e hoje está superado o lado mais cruel do preconceito, que é o abandono, a absoluta falta de empatia para com o ser humano. A brilhante dra. Loreta Burlamaqui nos recebeu em sua casa e falou à Coluna Hildegard Angel, trazendo todo o seu conhecimento e experiência sobre o tema.

Jornal do Brasil: Em 2018, completaremos 35 anos da descoberta da AIDS. É pouco tempo. A AIDS é uma doença recente. Com relação ao tratamento da doença, o que mudou nesse período?

Loreta Burlamaqui: Mudou muita coisa, demais. A começar que no início de tudo não havia remédio. Segunda coisa importantíssima, preconceito. Naquela época o trabalho era monumental. Em 1987, começou a nossa luta junto aos planos de saúde para conseguir tratamento para os pacientes. Tudo começou na Câmara Técnica de AIDS. Leia mais aqui

Fonte: Jornal do Brasil
Coluna: Hildegard Angel – Dia 20/05 às 07h36

quinta-feira, 9 de julho de 2015

Linha do tempo: Evolução no tratamento da aids desde a morte de Cazuza

Cazuza dizia que tinha tudo para dar errado. Tinha a língua presa, era filho de um homem poderoso da indústria fonográfica brasileira. Mas, por brilho e talento próprios, o cantor e compositor se tornou um dos grandes nomes da música brasileira, primeiro como líder da banda Barão Vermelho e, depois, na curta carreira solo.

Era poeta do primeiro time. E doce, rebelde, carinhoso, debochado. Viveu intensamente seus 32 anos. Morreu na manhã de 7 de julho de 1990, vítima de complicações decorrentes da aids. Nesta terça-feira, 7, completam-se 25 anos de sua partida. Desde então, com relação a doença, houve mudanças com relação ao tratamento aids no Brasil e no mundo.
25 anos sem Cazuza
Confira abaixo a evolução do tratamento da aids:
1991 – O terceiro antirretroviral DDC foi autorizado pelo FDA (órgão do governo dos Estados Unidos, responsável por controlar os alimentos e medicamentos) para pacientes intolerantes ao AZT. Contudo, nesta época, ficou claro que o AZT e as outras drogas estavam limitadas ao tratamento da Aids, pois o HIV desenvolvia resistência aos medicamentos que diminuíam sua eficácia. O Ministério da Saúde, no Brasil, dá início à distribuição gratuita de antirretrovirais.
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Tags: Agenor de Miranda Araújo Neto, Cazuza, Exagerado, Lucinha Araújo, O tempo não pára