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segunda-feira, 14 de maio de 2018

Mãe soropositiva diz que descobriu o ‘amor incondicional’ na gestação


Maria Alice* nasceu com HIV, soube aos 7 anos que era soropositiva e, desde então, luta contra a aids. Sua mãe se infectou ainda nos primeiros anos da epidemia e não imaginava que pudesse ter HIV, fez o pré-natal e, segundo a jovem, não pediram o teste na época. “Eu sempre tive uma saúde frágil, minha mãe também ficava doente com frequência, fui internada inúmeras vezes, desenvolvi um quadro de aids e recebi o meu diagnóstico tardiamente.” Hoje, grávida de sete meses, a jovem está seguindo todas as orientações médicas para que sua filha nasça livre do HIV.

“Vou ao SAE [Serviços de Atendimento Especializado em DST/Aids] pelo menos duas vezes ao mês, estou fazendo vários exames e as minhas células de defesa estão elevadas, carga viral indetectável, não tenho problemas com a adesão ao tratamento, sempre me cuidei.”

Alice disse sua gestação é bem regrada, sem enjoos e desejos. “Estou me alimentando bem, engordei seis quilos e as médicas responsáveis pelo pré-natal disseram que a minha filha está ótima. Elas, a cada consulta, tiram minhas dúvidas sobre ser mãe. Tudo está encaminhando para que o meu parto seja natural. Estou na torcida”, afirmou. Leia mais aqui

(*) Nome fictício

Fonte: Agencia Aids
Talita Martins (talita@agenciaaids.com.br
Data: 13-maio-2018

domingo, 11 de março de 2018

Artistas devem apoiar luta da ONU por um mundo melhor

Para Mateus Solano, artistas precisam apoiar as Nações Unidas na divulgação e na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, um conjunto ambicioso de metas para acabar com a pobreza, combater a mudança global do clima e promover a igualdade entre homens e mulheres até 2030. 

“A classe artística, como formadora de opinião e como classe que tem um contato direto com o coração das pessoas, tem uma responsabilidade muito importante nessa luta por um mundo melhor”, afirmou Mateus em entrevista à ONU no Brasil. Na avaliação do ator, o papel de seus colegas deve ser “multiplicar a ideia e os esforços para que os ODS sejam cumpridos até 2030”.

Entre as metas da agenda da ONU, adotada em 2015 pelos 193 países-membros da Organização, estão compromissos com o fim da fome e da miséria, com a redução das desigualdades, com uma educação de qualidade para todos, com a preservação da natureza, com a promoção da saúde e com a adoção de padrões sustentáveis de consumo e produção.

Continua... Leia mais e veja vídeo clicando aqui  

Referência: Site da UNAIDS - Postado: 2 de março de 2018
Com informações de: ONU Brasil

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O que explica a disparada de infecções por HIV entre jovens brasileiros...

Fonte Ministério da Saúde - Arte/UOL
Quando Leo Cezimbra tinha 31 anos, seu rosto e seu corpo eram exibidos em uma campanha publicitária, com outdoors e chamadas na TV, na cidade gaúcha de Uruguaiana (631 km de Porto Alegre). Licenciado e bacharel em educação física e pós-graduado em gestão e organização de escola, dividia seu tempo entre as aulas em uma academia local e o trabalho de modelo. O corpo sarado não dava pistas de que estaria infectado pelo vírus HIV.

"Sempre fiz exames frequentes e tive relacionamentos longos. Já tive momentos em que eu fiquei solteiro e sempre me protegi. E só fui conviver com o HIV depois dos 30 anos. Não sei como fui infectado. É bem possível que tenha pegado de um ex-namorado", diz o professor e modelo, hoje com 35 anos --o teste que detectou a contaminação aconteceu em 2013.

Cezimbra, de família tradicional --a mãe é professora, e o pai, dono de uma loja de artigos para caça e pesca--, compõe um perfil que preocupa responsáveis pelos programas de combate às DST/Aids e entidades engajadas na luta pelo controle dessas infecções: a taxa de jovens infectados pelo HIV cresceu nos últimos anos, enquanto outras faixas de idades veem a diminuição desse número.

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Referencia: Site UOL/Ciência e Saúde
Marcos Sergio Silva
Do UOL, em São Paulo 15/08/2017


quarta-feira, 12 de julho de 2017

Príncipe Harry diz que é 'absurdo' a falta de conscientização sobre HIV

Harry durante visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres,
para discutir o combate a algumas das doenças que mais assolam
o mundo, como a Aids - Stefan Rousseau / AP
LONDRES — O príncipe Harry criticou o "absurdo" da falta de conscientização para os jovens sobre o HIV, dizendo que estes muitas vezes não sabem informações adequadas sobre o vírus até ser tarde demais.

Harry, de 32 anos, que se tornou um ativista proeminente de campanhas sobre HIV e Aids por meio de sua instituição de caridade Sentebale, criada em 2006 para ajudar crianças da África, disse que o HIV precisa ser tratado como qualquer outra doença e sem estigmas.

Dados mostram que cerca de 36,7 milhões de pessoas de todo o mundo têm o HIV, que é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Apenas cerca de metade delas tem acesso a tratamentos, e muitas não sabem ter o vírus.

— Para mim, é totalmente absurdo na sociedade de hoje que os jovens tomem conhecimento ou ouçam pela primeira vez sobre HIV e Aids quando provavelmente já é tarde demais — disse Harry durante uma visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres nesta semana.

A Aids é a segunda causa de mortes mais comum entre adolescentes em todo o mundo e a principal entre adolescentes de 10 a 19 anos na África, de acordo com o programa UNAIDS, da Organização das Nações Unidas (ONU).

A campanha de combate à Aids do príncipe britânico é uma continuação do trabalho de sua falecida mãe, a princesa Diana, que abriu a primeira unidade de HIV/Aids do Reino Unido em Londres em 1987 e gerou manchetes por apertar a mão e beijar um paciente com Aids durante uma visita a um hospital.

Harry, que é o quinto na linha sucessória ao trono, criou a Sentebale depois de visitar Lesoto em 2004 e ver por si mesmo as crianças afetadas pela epidemia de HIV/Aids, o que o levou a filmar um documentário ali em 2005.

Fonte: O Globo - dia 11/07/2017
por Sabah Hussain (Reuters)


segunda-feira, 5 de junho de 2017

ONU e governo defendem que debate sobre AIDS saia das esferas de especialistas e chegue até a sociedade

Foto: UNAIDS Brasil/Rafael Neddermeyer
Em evento que reuniu em São Paulo, na terça-feira (30), youtubers e ativistas para discussões sobre juventude, direitos e HIV, representantes do governo e especialistas defenderam que o debate sobre a epidemia de AIDS precisa mobilizar a sociedade civil. Encontro foi o primeiro da série de conversas #EseFosseComVocê, uma iniciativa do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS). Diálogos foram moderados pela jornalista Glória Maria que, no mesmo dia, foi nomeada embaixadora da Boa Vontade da agência da ONU.

Antes das conversas, a diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, lembrou dos avanços do Brasil contra o HIV. Um dos progressos mais recentes foi a decisão da pasta federal de incorporar o dolutegravir e a profilaxia pré-exposição (PrEP) no Sistema Único de Saúde.

Apesar das conquistas, o preconceito e a discriminação com indivíduos soropositivos perduram, alertou a especialista. “Nesse quesito, artistas, jornalistas, atletas e celebridades têm um papel fundamental, porque eles emprestam sua voz, seu talento, sua beleza e sua arte para formarem opinião e com isso contribuem para mudar essa realidade.”

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Fonte: Site ONU Br