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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“Promessa de acabar com a Aids até 2030 está ameaçada, é hora de agir”


Em artigo de opinião publicado na editoria Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo, dia 27 de julho, a diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, fala sobre os números do Relatório Global para a AIDS 2022, as principais ameaças para erradicar a AIDS até 2030 e a necessidade de agir urgentemente para que esta meta seja alcançada. Confira:

No ano passado, lideranças mundiais se reuniram nas Nações Unidas, em Nova York, e concordaram com uma declaração política inovadora sobre AIDS. É um plano ambicioso, que incorpora uma urgente resposta às desigualdades, ao estigma e à discriminação, e cujo objetivo é acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça global à saúde pública até 2030.

Entretanto, dados divulgados recentemente no novo relatório do UNAIDS, Em Perigo, mostram que, infelizmente, o mundo não está no caminho certo para cumprir com essa meta fundamental para a vida de milhões de pessoas.

Embora no ano passado tenha havido uma redução de 3,6% nas infecções por HIV no mundo, a realidade é que esta é a menor queda anual desde 2016. Mantida a trajetória atual, a projeção do UNAIDS é de que haverá 1,2 milhão de novas infecções por HIV em todo o mundo em 2025, mais de três vezes acima da meta original para aquele ano, que era de 370 mil.

Neste contexto, o Brasil sempre foi considerado um exemplo na resposta ao HIV. A possibilidade de acesso às estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo o acesso gratuito aos medicamentos antirretrovirais, é um modelo que serve de referência para muitos países.

Mas o país não está imune ao perigo identificado no relatório global do UNAIDS. O fato de que exista uma oferta pública de serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS não implica, necessariamente, que as pessoas conseguirão acessar estes serviços. As desigualdades, potencializadas pela discriminação e pelo estigma, são um fator determinante para que especialmente as populações em situação de maior vulnerabilidade tenham dificuldades ou sejam impedidas de ter acesso aos serviços de HIV que podem lhes garantir uma vida saudável e produtiva.

Leia mais clicando aqui

Fontes: Reproduzido do site www.unaids.org.br
Postado em 02-08-2022

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

ONU e lideranças religiosas discutem riscos do HIV e tuberculose para crianças


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e instituições parceiras promoveram na semana passada (27), em Nova Iorque, um encontro de líderes religiosos para discutir a relação entre as epidemias de HIV e tuberculose. Evento debateu os riscos vividos por grupos mais vulneráveis, como crianças e adolescentes. Por dia, 660 jovens morrem de tuberculose, e apenas 50% de todos os meninos e meninas com HIV estão em tratamento.

Na avaliação do chefe do UNAIDS, Michel Sidibé, esse cenário é “inaceitável”. Atualmente, 90% das crianças que morrem de tuberculose não recebem tratamento. “Líderes religiosos, por favor, ajudem-nos a acabar com o estigma e a discriminação”, pediu o dirigente do organismo internacional durante o diálogo ecumênico.

“O mais importante é trabalhar em conjunto com compaixão, amor, generosidade, empatia e gentileza. Com isso, mudaremos juntos o panorama das epidemias de HIV e tuberculose.”

O organismo da ONU lembrou que respostas bem-sucedidas à tuberculose e ao HIV abordam os determinantes biomédicos e sociais dessas infecções, como pobreza, desigualdade, situações de conflito e crise, violações de direitos humanos e criminalização.

Por terem posições de confiança no interior das comunidades, as organizações religiosas podem fornecer serviços e apoio que ultrapassam o alcance de muitos sistemas públicos de saúde.

“Nossa resposta à tuberculose e à AIDS não seria e não será a mesma que é hoje sem as comunidades religiosas. Agora há cinco ações fundamentais que precisamos tomar juntos. Educar, defender e combater o estigma. Continuar lutando pelo atendimento centrado no paciente. Dar voz aos sem voz, especialmente às crianças. Defender recursos para acabar com a tuberculose e o HIV. Pressionar para continuarmos fazendo parte da discussão”, afirmou o enviado especial do secretário-geral da ONU para tuberculose, Eric Goosby.

O evento em Nova Iorque também teve a participação de profissionais de saúde e de sobreviventes que foram infectados com uma variante da tuberculose resistente a diferentes tratamentos.

“Vi no raio-x um grande buraco no meu pulmão e pensei: por que fui exposta à tuberculose multirresistente a medicamentos? Eu dediquei minha vida a cuidar das pessoas. Mais tarde, tive a sorte de testar o primeiro novo medicamento para tuberculose em 40 anos. Salvou a minha vida e agora posso continuar falando e lutando para que muitos mais possam viver”, contou Dalene Von Delft.

As instituições e ativistas presentes no encontro reiteraram seu apelo a governos para que cumpram suas promessas junto à ONU — acabar com o HIV e com a tuberculose até 2030 como um problema de saúde pública.

FonteONUBr  Publicado em 03/10/2018 

domingo, 26 de agosto de 2018

Como foi o nosso Sábado Solidário de agosto 2018


Mais um Sábado Solidário de muita interação e bela arrecadação de doações materiais e depósitos financeiros, o abraço antecipado aos amigos pelo dia dos pais, a troca de muitas ideias, assim como a discussão sobre a preparação de novas atividades e como sempre, a prestação de conta de resultados e atividades da SAPE no período. Tudo de forma bem descontraída que muitos já consideram como uma “audiência pública da SAPE”. Foi nesse clima que realizamos o nosso Sábado Solidário no dia 11 de agosto 2018, sem esquecer de falar do cafezinho e biscoitos!

Envolvidos no SSS de agosto/2018, tivemos um total de 44 pessoas, onde 26 amigos estiveram presentes e outros 18 que por algum motivo não puderem comparecer, mas fizeram sua contribuição por meio de depósito bancário diretamente na conta corrente da SAPE que totalizou um crédito de R$ 2.255,00, valores computados até o dia 17/agosto.

Entre os assuntos conversados no dia, destacamos o apoio da SAPE, na primeira semana de agosto, na compra de material para atender a pediatria do HUGG no tratamento de uma criança internada com uma patologia rara (penfigo vulgar) conhecida como "fogo selvagem", despesa essa que ficou na ordem de quatro mil reais. Conversamos e fizemos o lançamento da Festa do Dia das Crianças da SAPE – FDC – que irá acontecer no dia 27 outubro e a chamada para o apoio, participação e divulgação da 8a. Festa da Solidariedade, que acontecerá no dia 02/09/2018 - às 10h30hs, realizada pela Primeira Igreja Batista em São Gonçalo – PIBSG - em prol da SAPE que tem como lema "Eu me importo com as crianças Soro Positivo".

Ainda como atividade do SSS, tivemos a oportunidade de fazer uma visita as obras da enfermaria do Hospital que está em seu estágio final e com previsão de inauguração ainda em agosto, visita essa ciceroneada pelo Dr. Fernando Ferry, Diretor Geral do HUGG.  

A resposta ao nosso chamado para doação Leite em pó Integral rendeu bons resultados, pois conseguimos arrecadar 246 cotas de leite de 400gr (latas ou saches), considerando o latão de 800gr como 2 unidades de 400 gramas que com os demais itens arrecadados no dia totalizaram 419 itens. Detalhes no Quadro I.
Todos que não puderam comparecer ao Sábado Solidário, e queiram fazer sua doação para a causa da SAPE, podem entregá-las de 2ª. a 6ª.feira, diretamente em nossa sala, que fica localizada na ala da Pediatria do Hospital Gaffrée e Guinle (com entrada pelos fundos do hospital na Rua Silva Ramos, 100) ou podem fazer a doação via depósito bancário na conta corrente da SAPE no Banco do Brasil (001). Agência 0093-0, Conta 41418-2, avisando sobre o depósito para que possamos emitir o agradecimento.

O próximo Sábado Solidário está previsto para acontecer em 08 de setembro, a ser confirmado por conta do feriado prolongado do dia 07.
QUADRO I


segunda-feira, 11 de junho de 2018

Realizamos mais um Sábado Solidário muito animado e cheio de novidades


Realizamos mais um Sábado Solidário da @sapeamigos, como sempre cheio de energia. Tivemos a felicidade de recepcionar com um cafezinho e biscoito muitos amigos, alguns com seus familiares, e receber carinhosas doações destinadas às nossas crianças assistidas, de risco social elevado e filhos de mães convivendo com HIV.

Contamos com a presença total de 43 amigos e mais uma vez recebemos a visita do Diretor Geral do Hospital Gaffrée e Guinle Dr Fernando Ferry que lá estava à serviço e nos fez uma visita de apoio. Muito animados ficamos em recepcionar um novo grupo de motociclistas, a família que lá esteve para entregar a arrecadação conseguida em lugar de presente na comemoração dos quatro anos do seu filhote, o amigo Rogério que tem uma mobilização pessoal junto a familiares, vizinhos e companheiros de trabalho e sempre comparece aos SSS para levar o material doado, assim como o representante da Igreja Luterana da Tijuca que é um dos nossos fies parceiros.

Com todos os presentes demos uma visão de nossas últimas atividades e o desenrolar de alguns resultados de nossa assistência às crianças, como o da visita ao AquarioRio que aconteceu no dia 17 maio, em que levamos 26 crianças acompanhadas de seus responsáveis para uma visita guiada que conseguimos de forma gratuita.

Se não foi um dos eventos mais marcantes para nossas crianças, a visita ao AquárioRio está entre os que entrarão na lembrança delas e de seus responsáveis. Todos puderam constatar isto, lendo os registros da visita feitos pelas crianças – desenhos e redações – retratando a visita, assim como as respostas do formulário de avaliação da atividade preenchido pelos responsáveis. Essa atividade teve o apoio direto dos parceiros do SINTTEL, APPAI e do amigo Design Rico.

Tivemos ainda a visita de novos doadores que lá foram conhecer nossas atividades e alguns já se candidataram a colaborar como voluntários em atividades como o apoio de Fonoaudiologia e manutenção de nossa Pedagoteca. Teve desde “amigos dos amigos” que foram lá pessoalmente até quem estava no HUGG para o mutirão de atendimentos, viu o conjunto de voluntários e já se sentiu atraído pela nossa corrente de solidariedade.

É de destacar que esse mês já contamos com um apoio direto na divulgação de alguns amigos voluntários que estão fazendo o papel de influenciadores digitais da SAPE e com isso já tivemos expressivos resultados. Aqui merece destaque a ação do amigo MAD junto a sua rede de contados, disseminando nosso informativo no qual destacamos uma parte do texto por ele distribuído: “Olha só galera, a tchurma da SAPE não faz só pedidos de ajuda. Também dá satisfações, notícias, enfim, para todo mundo que de alguma forma patrocina essa ação saber do que está acontecendo. Então, aí vai, olha só que legal!”.

O Hélio Dias, sempre ativo com a mobilização de seus parceiros da Fiorenza VW, divulgou em sua página do Facebook um vídeo feito lá com o depoimento da Diretora Lydia Ribeiro, uma das fundadoras da SAPE, com um alerta sobre a necessidade de prevenção. Ele agora está envolvido com a organização de um big encontro de carros antigos e já garantiu o espaço da SAPE; vai ser uma oportunidade de arrecadar doações e divulgar nossa causa.
Alguns números do nosso SSS – 150 latas de nestogeno 1 e 2 (base 400gr), 496 cotas de leite integral (latas e saches), 66 pessoas envolvidas sendo que 43 estiveram presentes no dia.

Quadro resumo do dia:



quinta-feira, 5 de abril de 2018

Entenda a polêmica que envolve o PrEP, profilaxia pré-exposição ao HIV

Ministério da Saúde e Fiocruz divulgaram nota nesta segunda (2) de repudio à reportagem da revista Época, que tratou do assunto no último domingo

Foto: Justin Sullivan/Getty Images

A revista "Época" do último domingo traz na capa uma reportagem que recebeu críticas do Ministério da Saúde, Fiocruz, organizações não-governamentais e centros de pesquisa do HIV no país.

Com o título “A outra pílula azul”, o texto aborda o tratamento de PrEP, profilaxia pré-exposição ao HIV, realizado por meio de um medicamento antirretroviral capaz de proteger o organismo contra o vírus HIV.

A reportagem afirma que o tratamento tem sido utlizado por homossexuais que, com ele, se sentem seguros o suficiente para deixar de usar a camisinha e aumentar consideravelmente o número de parceiros sexuais.

A reportagem gerou reações imediatas. Uma delas foi a nota de repúdio publicada nesta segunda-feira (2) pelo Ministério da Saúde. Leia a nota na integra clicando aqui

A carta é assinada pela diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adele Schwartz Benzaken. No texto, a pasta afirma ter constatado com “perplexidade” que a reportagem “envereda por um terreno minado de insinuações, julgamentos e estigma – e que confunde o leitor com a desinformação”.

Leia mais clicando aqui

Referencia: Portal R7
SAÚDE - Gabriela Lisbôa, do R7 - 03/04/2018 - 17H26 (ATUALIZADO EM 03/04/2018 - 17H55)

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

HIV cresce na Europa em 'ritmo alarmante', alerta OMS



"160 mil pessoas contraíram o vírus que causa Aids nos 53 
países europeus em 2016."

A SAPE investe que a prevenção é o ponto mais importante para se conter essa silenciosa doença.  Veja como é fácil fazer o teste. Vá ao CTA HUGG

O número de pessoas recém-diagnosticadas com HIV na Europa atingiu em 2016 o nível mais elevado desde que os registros foram iniciados, mostrando que a epidemia na região está crescendo "em um ritmo alarmante", alertaram autoridades de saúde nesta terça-feira (28).

Naquele ano, 160 mil pessoas contraíram o vírus que causa Aids nos 53 países da região europeia, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) em um relatório conjunto com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças (ECDC, na sigla em inglês).

Cerca de 80% destes casos ocorreram no leste europeu, revelou o relatório.
"Este é o número mais alto de casos registrados em um ano. Se esta tendência persistir, não conseguiremos atingir a (...) meta de acabar com a epidemia de HIV até 2030", disse a diretora regional europeia da OMS, Zsuzsanna Jakab, em um comunicado.

A tendência é particularmente preocupante, disseram as organizações, porque muitos pacientes já portavam a infecção de HIV há vários anos quando foram diagnosticados, o que tornou mais difícil controlar o vírus e mais provável que ele tenha sido transmitido a outros.

O diagnóstico precoce é importante quando se trata de HIV porque isso permite que as pessoas iniciem tratamentos com remédios para Aids mais cedo, o que aumenta suas chances de viver uma vida longa e saudável.

"A Europa precisa fazer mais em sua reação ao HIV", disse a diretora do ECDC, Andrea Ammon. Ela disse que o período médio transcorrido entre o momento estimado da infecção e o diagnóstico é de três anos, "o que é tempo demais"

fonte: Por Reuters
28/11/2017 13h28  Atualizado 28/11/2017 15h02
G1 - Bem Estar 

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Lei que cria o 'Dezembro Vermelho', de prevenção à Aids

Foto Folha de São Paulo
O presidente da República, Michel Temer, sancionou nesta terça-feira, 7, a lei que institui a Campanha Nacional de Prevenção à Aids e Demais Infecções Sexualmente Transmissíveis, o chamado "Dezembro Vermelho". A campanha será realizada anualmente.

Entre as atividades estão a iluminação de prédios, palestras e publicidade para assistência às pessoas que vivem com o vírus HIV

+++ Prevalência de aids entre homens que fazem sexo com homens aumenta 140% em 7 anos

De acordo com o texto da Lei 13.504/2017, o foco da campanha será a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos de pessoas que vivem com o vírus HIV e a aids.

+++ Conheça 10 mitos e verdades sobre a aids

As mobilizações serão desenvolvidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) pela administração pública e entidades da sociedade civil e internacionais.

+++ 112 mil brasileiros não sabem que têm HIV; aids avança entre homens jovens

Entre as atividades autorizadas estão a iluminação de prédios públicos com luzes vermelhas, palestras, campanhas publicitárias em mídia e eventos.

Referência:
Felipe Frazão, Saúde.Estadão / O Estado de S.Paulo
07 Novembro 2017 | 21h59

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Programa da ONU elogia decisão do Brasil de debater prevenção combinada do HIV

César Nuñez, diretor regional do UNAIDS para América Latina e Caribe. Foto: UNAIDS
Em visita ao Brasil na última semana de setembro, o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para América Latina e Caribe, César Nuñez, elogiou a decisão do país em definir a prevenção combinada como tema do 11º Congresso AIDS e 4º Congresso de Hepatites Virais (HepAIDS 2017). Escolha pode estimular outras nações da região a debater o uso simultâneo de estratégias diferentes para evitar a infecção por HIV.

Com cerca de 4 mil participantes, os dois eventos reuniram especialistas e gestores em saúde pública na cidade de Curitiba, de 26 a 29 de setembro. Entre as pautas das discussões, estavam as metas 90-90-90 da ONU para combater o HIV.

Assumidos pelos países-membros das Nações Unidas, esses objetivos preveem que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estarão cientes de seu estado sorológico positivo, 90% dos indivíduos com o vírus estarão sob tratamento e 90% das pessoas em tratamento estarão com a carga viral indetectável.

Ao final de 2016, quatro em cada cinco pessoas vivendo com HIV na América Latina estavam cientes de seu estado sorológico positivo para o HIV (81%). Das pessoas diagnosticadas, 72% tinham acesso à terapia antirretroviral — o equivalente a 58% de todas as pessoas vivendo com HIV na região. Entre os indivíduos em tratamento, 79% tinham carga viral suprimida — o que se traduz em 46% de todos os que vivem com HIV na região.

A prevenção combinada é uma das frentes nas quais países latino-americanos podem investir para reduzir novas infecções e responder à epidemia.
“Congratulo o Brasil pelo tema escolhido para o Congresso. Quando o Brasil demonstra o compromisso no mais alto nível em relação à prevenção combinada, isso certamente acarretará um movimento positivo em outros países da América Latina e do Caribe”, afirmou Nuñez. Leia mais

Fonte: Site ONUBr
Publicada em 04/10/2017
Seção: Direitos Humanos

sábado, 30 de setembro de 2017

Pessoas de mais de 50 respondem por proporção maior de novos casos de HIV

Infecção e diagnóstico tardios trazem dificultam tratamento e elevam mortalidade em 
fenômeno observado tanto na Europa quanto no Brasil


RIO - Diz-se que o tempo e a experiência trazem conhecimento e sabedoria, mas no caso da Aids parece que tanto europeus quanto brasileiros com mais de 50 anos pouco aprenderam sobre prevenção, mesmo tendo vivido o que talvez tenha sido a pior fase da epidemia de HIV, entre as décadas de 1980 e 1990, quando contrair o vírus era praticamente uma “sentença de morte” a curto prazo. Lá e aqui, esta faixa etária responde por uma proporção cada vez maior dos novos casos da doença nos últimos anos, indicam os dados de vigilância.

E o fenômeno ainda tem o agravante de que muitas vezes não só a infecção como o diagnóstico são tardios, o que torna o tratamento menos eficaz e, consequentemente, a mortalidade maior, aponta estudo sobre a incidência do vírus em pessoas com mais de 50 anos na Europa publicado ontem no periódico científico “The Lancet HIV”. Segundos os pesquisadores, em 2015 cerca de 17%, ou um cada seis, dos novos casos da doença diagnosticados nos países da chamada Área Econômica Europeia (EEA, na sigla em inglês) — que inclui os 28 integrantes da União Europeia mais Islândia, Liechtenstein e Noruega — a cada ano são nesta faixa etária.

— Nossos achados sugerem uma nova direção em que a epidemia de HIV está evoluindo — diz Lara Tavoschi, pesquisadora do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, na Suécia, e líder do estudo. — Isto é potencialmente resultado de uma baixa conscientização sobre o HIV e como ele é transmitido entre as pessoas mais velhas, o que gera noções errôneas sobre a doença e uma subestimação do próprio risco.

Leia mais aqui

Referencia:
Jornal O Globo / Saúde - 27/09-2017
Cesar Baima  

quarta-feira, 12 de abril de 2017

Situação HIV preocupante - Avanço entre mulheres acima de 60 anos


Entre 2005 e 2015, a participação das mulheres acima de 60 anos entre as pacientes diagnosticadas com HIV aumentou de 2,9% para 6,4%. Viagra, apps de namoro e menopausa contribuem para esse avanço.

Viagra, aplicativos e menopausa
Os idosos hoje vivem uma vida muito mais ativa do que antes do surgimento da Aids.

Por um lado, as drogas para disfunção erétil, como o Viagra, possibilitam uma vida sexual mais longa para o homem. Por outro lado, a mulher que já passou pela menopausa acredita que, por não correr riscos de uma gravidez indesejada, o uso da camisinha se torna desnecessário. Há ainda a popularização dos aplicativos de namoro, permitindo que pessoas se conheçam e se relacionem com mais facilidade.

A tudo isso, soma-se o fato de parte da população ainda acreditar que só são suscetíveis ao vírus aqueles que no passado eram conhecidos como "grupo de risco", ou seja, homossexuais, profissionais do sexo e viciados em drogas.
Pensando assim, muita gente se expõe ao contágio, aumentando cada vez mais o número de heterossexuais soropositivos, por exemplo.

Entre os heterossexuais, a mulher é mais propensa à contaminação do HIV
Dentre esses heterossexuais, a mulher está mais propensa à contaminação do HIV. O ginecologista Salviano Brito explica que isso se deve à anatomia: "A mucosa da vagina funciona como uma esponja, tornando mais fácil a contaminação de doenças, seja por vírus, bactéria ou fungo".
Ele lembra ainda que durante o ato sexual é comum acontecerem lesões no órgão, potencializando os riscos de contágio. Leia mais clicando aqui

Fonte: BBC - Brasil - 
Dia: 02 abril 2017

terça-feira, 4 de abril de 2017

Médicos preveem encontrar cura para o HIV até 2020

"Paciente vive bem com medicação, mas pesquisadores querem eliminar vírus em definitivo"


Médicos, biomédicos e pesquisadores da amfAR, a Fundação Americana para Pesquisa da Aids, entidade sediada Estados Unidos, trabalham duro para encontrar uma cura para o HIV e dizem acreditar que uma solução deve chegar até 2020.

Isso não significa que as pessoas infectadas serão prontamente curadas a partir desta data. Quer dizer apenas que, nos próximos anos, os pesquisadores deverão encontrar um método científico válido.

Em 2015, a amfAR anunciou o investimento de US$ 100 milhões (R$ 313 milhões) em pesquisas relacionadas à doença.

O principal foco da instituição é desenvolver um método para exterminar os chamados reservatórios de HIV. Entre os pacientes infectados que tomam medicamentos antirretrovirais, o vírus fica escondido e “dormente” nesses reservatórios.

O paciente que toma o coquetel leva uma vida praticamente normal, quase sem efeitos do vírus. Porém, para os cientistas, o sucesso do tratamento só ocorre se o HIV estiver completamente eliminado do corpo. Leia mais 

Fonte: Notícias R7.com - Saúde
Dia - Atualizado em 2/4/2017 às 11h29

terça-feira, 28 de março de 2017

Campanha #EseFosseComVocê? do UNAIDS é lançada no programa Encontro com Fátima Bernardes, da Rede Globo

Foto: Globo Play/Reprodução 
“A pessoa é muito mais que o HIV. Então toda vez que há preconceito, você dificulta o acesso ao tratamento e à testagem”, disse o psiquiatra Jairo Bouer durante o debate sobre discriminação e HIV que aconteceu o programa Encontro com Fátima Bernardes desta segunda-feira (6/3). Além de dedicar uma parte do programa ao tema, a apresentadora Fátima Bernardes anunciou o lançamento da campanha #EseFosseComVocê? do UNAIDS, em parceria com a Globo.

Estrelada pelos Embaixadores de Boa Vontade do UNAIDS, Mateus Solano e Wanessa Camargo, a campanha busca provocar uma reflexão nos telespectadores e internautas sobre como cada pessoa reagiria se fosse confrontada com uma situação de discriminação.  A campanha #EseFosseComVocê? foi produzida pela Ogilvy Brasil e faz parte da plataforma de defesa dos direitos humanos Tudo Começa pelo Respeito, lançada pela Direção de Responsabilidade de Globo em setembro de 2016. Quatro diferentes filmes mostram situações de discriminação ocorridas em um cinema de uma capital brasileira – situações que buscam simbolizar todos os outros tipos de discriminação sofrida por diferentes grupos e em diferentes contextos da vida cotidiana do brasileiro, em pleno século XXI. Veja mais aqui

Referencia: Site Unaids 09-mar-2017

terça-feira, 7 de março de 2017

Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta entre jovens brasileiros; saiba como evitá-las

Com cada vez mais jovens fazendo sexo de forma desprotegida, o número de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado consideravelmente no Brasil, na esteira do que já acontece no mundo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 56,6% dos brasileiros entre 15 e 24 anos usam camisinha com parceiros eventuais.

A falta de prevenção no início da vida sexual vem preocupando o órgão, afirma Adele Schwartz Benzaken, diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais.

        "Nos últimos anos, temos observado que a população mais jovem               está reduzindo o uso do preservativo", diz ela à BBC Brasil.

Mas é no Carnaval que as campanhas de prevenção se intensificam. Até o fim da festa, peças publicitárias do governo estarão em TVs, revistas e redes sociais propagando o slogan "No carnaval, use camisinha - e viva essa grande festa!".

As campanhas miram, sobretudo, o alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não sabem - aproximadamente 112 mil brasileiros - e os cerca de 260 mil que vivem com o vírus mas ainda não se tratam, aumentando o risco de propagação da doença.

Apesar de o principal foco continuar sendo a prevenção de HIV/Aids, especialistas alertam para o risco de propagação de outras doenças, como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e, especialmente, sífilis.

Saiba mais sobre cada doença abaixo. Todas podem ser evitadas com o uso do preservativo.
  • HIV/Aids
  • Sífilis
  • HPV
  • Gonorreia
  • Herpes genital
  • Hepatite B ou C

Conheça detalhes clicando aqui 


Fonte: BBC – Brasil 26-fev-2017

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Corrida do Circuito Rio Antigo em 04-dezembro-2016 na luta contra AIDS

Como forma de destacar e chamar atenção para o Dia Mundial de Luta contra a Aids, que é o dia 01 dezembro, a SAPE junto com o CTA do HUGG, e nossos parceiros APPAI - Associação de Professores, CTA HUGG, Sebo nas Canelas e De Castilho Marketing Esportivo, promoveram uma campanha de conscientização sobre a doença numa ação junto aos corredores do Circuito Rio Antigo que aconteceu na manhã dia 04-dezembro-2016 Etapa Porto Maravilha no espaço do Boulevard na Praça Mauá no Rio de Janeiro.

Durante toda a manhã, os participantes e população presente no local, tiveram acesso a informações sobre testes de HIV, Hepatite B, Hepatite C, Sífilis, além de informações sobre prevenção e tratamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST).

Nossa campanha visou estimular a reflexão da prevenção, sobre a falsa impressão de que a AIDS afeta apenas o outro, distante da percepção de que todos estão vulneráveis. Sendo fundamental que todos se tornem “agentes de mudança”, começando por cada um a mudar o seu próprio comportamento. É preciso provocar uma reflexão sobre as formas de transmissão e prevenção do HIV/AIDS, bem como, dos comportamentos de risco que expõem a população ao contágio do vírus HIV.

Todo o evento e nossa participação e dos parceiros foi um sucesso! Mais de 1200 corredores com o laço de fita símbolo da luta contra a AIDS, uns 150 esclarecimentos e indicação de onde realizar a testagem, muito leite arrecadado sendo repassado a SAPE 300 latas, 600 kits de prevenção e mais de mil panfletos distribuídos. 

terça-feira, 12 de julho de 2016

Aids avança no brasil entre 2010 e 2015, afirma Unaids

O número de pessoas infectadas pelo vírus da aids volta a subir no Brasil, enquanto o Unaids (Programa das Nações Unidas para o HIV/Aids) alerta que os avanços pelo mundo nos primeiros dez anos do século 21 perderam força. Dados publicados nesta terça-feira (12) pela entidade revelam que, se cerca de 43 mil novos casos eram registrados no Brasil em 2010, a taxa em 2015 subiu para 44 mil.

Em termos globais, a agência de combate à aids aponta que o número de novas infecções pelo mundo caiu apenas de forma modesta, de 2,2 milhões em 2010 para 2,1 milhões em 2015. O Brasil e a América Latina, porém, caminharam em uma direção oposta.

"Estamos soando o alarme", disse Michel Sidibé, diretor-executivo do Unaids. "O poder da prevenção não está sendo realizado. Se houver um aumento de novos casos de infecção agora, a epidemia será impossível de ser controlada. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas", alertou. leia mais clicando aqui

Fonte:Agencia de Notícas da AIDS - dia 12/07/2016