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segunda-feira, 11 de junho de 2018

Realizamos mais um Sábado Solidário muito animado e cheio de novidades


Realizamos mais um Sábado Solidário da @sapeamigos, como sempre cheio de energia. Tivemos a felicidade de recepcionar com um cafezinho e biscoito muitos amigos, alguns com seus familiares, e receber carinhosas doações destinadas às nossas crianças assistidas, de risco social elevado e filhos de mães convivendo com HIV.

Contamos com a presença total de 43 amigos e mais uma vez recebemos a visita do Diretor Geral do Hospital Gaffrée e Guinle Dr Fernando Ferry que lá estava à serviço e nos fez uma visita de apoio. Muito animados ficamos em recepcionar um novo grupo de motociclistas, a família que lá esteve para entregar a arrecadação conseguida em lugar de presente na comemoração dos quatro anos do seu filhote, o amigo Rogério que tem uma mobilização pessoal junto a familiares, vizinhos e companheiros de trabalho e sempre comparece aos SSS para levar o material doado, assim como o representante da Igreja Luterana da Tijuca que é um dos nossos fies parceiros.

Com todos os presentes demos uma visão de nossas últimas atividades e o desenrolar de alguns resultados de nossa assistência às crianças, como o da visita ao AquarioRio que aconteceu no dia 17 maio, em que levamos 26 crianças acompanhadas de seus responsáveis para uma visita guiada que conseguimos de forma gratuita.

Se não foi um dos eventos mais marcantes para nossas crianças, a visita ao AquárioRio está entre os que entrarão na lembrança delas e de seus responsáveis. Todos puderam constatar isto, lendo os registros da visita feitos pelas crianças – desenhos e redações – retratando a visita, assim como as respostas do formulário de avaliação da atividade preenchido pelos responsáveis. Essa atividade teve o apoio direto dos parceiros do SINTTEL, APPAI e do amigo Design Rico.

Tivemos ainda a visita de novos doadores que lá foram conhecer nossas atividades e alguns já se candidataram a colaborar como voluntários em atividades como o apoio de Fonoaudiologia e manutenção de nossa Pedagoteca. Teve desde “amigos dos amigos” que foram lá pessoalmente até quem estava no HUGG para o mutirão de atendimentos, viu o conjunto de voluntários e já se sentiu atraído pela nossa corrente de solidariedade.

É de destacar que esse mês já contamos com um apoio direto na divulgação de alguns amigos voluntários que estão fazendo o papel de influenciadores digitais da SAPE e com isso já tivemos expressivos resultados. Aqui merece destaque a ação do amigo MAD junto a sua rede de contados, disseminando nosso informativo no qual destacamos uma parte do texto por ele distribuído: “Olha só galera, a tchurma da SAPE não faz só pedidos de ajuda. Também dá satisfações, notícias, enfim, para todo mundo que de alguma forma patrocina essa ação saber do que está acontecendo. Então, aí vai, olha só que legal!”.

O Hélio Dias, sempre ativo com a mobilização de seus parceiros da Fiorenza VW, divulgou em sua página do Facebook um vídeo feito lá com o depoimento da Diretora Lydia Ribeiro, uma das fundadoras da SAPE, com um alerta sobre a necessidade de prevenção. Ele agora está envolvido com a organização de um big encontro de carros antigos e já garantiu o espaço da SAPE; vai ser uma oportunidade de arrecadar doações e divulgar nossa causa.
Alguns números do nosso SSS – 150 latas de nestogeno 1 e 2 (base 400gr), 496 cotas de leite integral (latas e saches), 66 pessoas envolvidas sendo que 43 estiveram presentes no dia.

Quadro resumo do dia:



quarta-feira, 14 de março de 2018

Senegal, um exemplo no combate ao vírus HIV

O Senegal foi o primeiro país da África subsaariana a
 oferecer um tratamento com antirretrovirais (Foto: Flickr)

Em 2002, como um homem típico de classe média no Senegal, Salou orgulhava-se de sua corpulência. Mas em 2003 suas roupas começaram a flutuar em torno do corpo magro. Salou fez exames e descobriu que estava com Aids. A esposa grávida também recebeu o diagnóstico positivo de HIV. O casal foi se tratar na capital Dakar, onde ela começou a tomar medicamentos antirretrovirais para evitar a contaminação do bebê. “Graças a Deus, meu filho nasceu sadio”, disse Salou.

Infelizmente, a história do filho de Salou não é comum no continente africano. Embora as regiões central e ocidental da África tenham menos incidência de infecções pelo vírus HIV do que o sul e o leste, ainda assim têm uma alta taxa de novas infecções. No sul e leste da África, cerca de 20 milhões de pessoas são soropositivas, quase quatro vezes mais do que nas regiões ocidental e central. Cerca de 310 mil pessoas morrem de doenças relacionadas ao HIV todos os anos nas regiões ocidental e central da África. O número de mortes nas regiões leste e sul atinge 420 mil pessoas. Organizações internacionais como Unaids e Unicef não têm poupado esforços para combater a disseminação do vírus no continente africano.

O Senegal é um exemplo do sucesso das ações para deter e reverter a propagação do HIV. A prevenção e o tratamento adequados reduziram em quase três quartos as novas infecções desde 2010. Hoje, o Senegal tem apenas 0,4% de pessoas infectadas com o vírus HIV, em comparação com 4,3% nos demais países da África Subsaariana.

O Senegal foi o primeiro país da África subsaariana a oferecer à população um tratamento com medicamentos antirretrovirais em 1998, não apenas para prolongar a vida das pessoas com HIV, mas também para diminuir os casos de transmissão do vírus. Em 2003, com o apoio do governo o tratamento passou a ser gratuito.

As autoridades senegalesas eliminaram tabus sociais e estenderam o tratamento a usuários de drogas e prostitutas. A prostituição é legal no Senegal, mas o governo obriga as prostitutas a fazerem exames médicos a cada três meses. As mulheres infectadas com HIV podem trabalhar normalmente, desde que tomem os medicamentos antirretrovirais diminuindo, assim, as chances de contaminação. Como resultado, segundo a Unaids, a incidência de casos de infecção por HIV entre prostitutas caiu de 28% em 2002 para 7% em 2016.

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Fonte: Site Opinião & Notícia - Dia 13, março 2018