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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“Promessa de acabar com a Aids até 2030 está ameaçada, é hora de agir”


Em artigo de opinião publicado na editoria Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo, dia 27 de julho, a diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, fala sobre os números do Relatório Global para a AIDS 2022, as principais ameaças para erradicar a AIDS até 2030 e a necessidade de agir urgentemente para que esta meta seja alcançada. Confira:

No ano passado, lideranças mundiais se reuniram nas Nações Unidas, em Nova York, e concordaram com uma declaração política inovadora sobre AIDS. É um plano ambicioso, que incorpora uma urgente resposta às desigualdades, ao estigma e à discriminação, e cujo objetivo é acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça global à saúde pública até 2030.

Entretanto, dados divulgados recentemente no novo relatório do UNAIDS, Em Perigo, mostram que, infelizmente, o mundo não está no caminho certo para cumprir com essa meta fundamental para a vida de milhões de pessoas.

Embora no ano passado tenha havido uma redução de 3,6% nas infecções por HIV no mundo, a realidade é que esta é a menor queda anual desde 2016. Mantida a trajetória atual, a projeção do UNAIDS é de que haverá 1,2 milhão de novas infecções por HIV em todo o mundo em 2025, mais de três vezes acima da meta original para aquele ano, que era de 370 mil.

Neste contexto, o Brasil sempre foi considerado um exemplo na resposta ao HIV. A possibilidade de acesso às estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo o acesso gratuito aos medicamentos antirretrovirais, é um modelo que serve de referência para muitos países.

Mas o país não está imune ao perigo identificado no relatório global do UNAIDS. O fato de que exista uma oferta pública de serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS não implica, necessariamente, que as pessoas conseguirão acessar estes serviços. As desigualdades, potencializadas pela discriminação e pelo estigma, são um fator determinante para que especialmente as populações em situação de maior vulnerabilidade tenham dificuldades ou sejam impedidas de ter acesso aos serviços de HIV que podem lhes garantir uma vida saudável e produtiva.

Leia mais clicando aqui

Fontes: Reproduzido do site www.unaids.org.br
Postado em 02-08-2022

terça-feira, 20 de novembro de 2018

Prestando contas do Sábado Solidário dia 10 novembro 2018

Aconteceu no dia 10 de novembro, mais um Sábado Solidário da SAPE. Como sempre, reinou aquele clima de alegria e confraternização entre os amigos que lá estiveram presentes e dentro da filosofia dos nossos SSS que é “quando os amigos se encontram”.

Além da presença de muitos assíduos amigos, tivemos a oportunidade de recepcionar alguns novos, em especial os do grupo de representante da Pastoral da Acolhida da Igreja de Santo Afonso na Tijuca, que foram levar as doações recolhidas na Pastoral e conhecer de perto os nossos trabalhos. Pudemos falar dos projetos da SAPE e alguns bons resultados. Falamos do apoio que recebemos de parceiros missionários como eles que há longo tempo nos apoiam de forma sistemática como a Igreja Luterena da Tijuca, a Primeira Igreja Batista de São Gonçalo, a Capela Nossa Senhora da Conceição localizada no Hospital Gaffrée e outras entidades religiosas. O grupo se manifestou encantados com o que viram e ouviram, nos convidaram para ir lá na Pastoral e se comprometeram a promover novas arrecadações.

No movimento de arrecadação vale registrar que recebemos dois doadores que lá foram entregar doações, fizeram a partir de arrecadação mobilizadas em suas respectivas festas de aniversário, abrindo mão de presentes pessoais para arrecadarem uma lata de leite para nossas crianças.

A todos, falamos dos bons resultados de nossa última Festa do Dia das Crianças, alguns números de resultados de tratamento do nosso grupo. Mostramos o vídeo de agradecimento da menina (I) que deixou gravado, quando de sua alta na 2ª. quinzena de outubro em muito bom estado de saúde, para todos que diretamente e indiretamente contribuíram para o seu tratamento. Ela é a criança em tratamento do pênfigo vulgar, uma doença mucocutânea crônica, autoimune e rara, conhecida como "fogo selvagem. A SAPE teve uma participação direta no tratamento apoiando a aquisição emergencial de materiais específicos para o tratamento e a cobertura de exames externos.

Empolgados com o resultado de nossa primeira alocação profissional de um ex-assistido, conversamos com alguns dos presentes sobre a possibilidade buscarem forma de apoiarem diretamente o nosso projeto de inserção no mercado de trabalho de meninos e meninas oriundos do nosso grupo de assistidos, até como Jovem Aprendiz. Todos, ficaram de avaliar em suas organizações oportunidades a serem oferecidas à SAPE. Falamos uma pouco das nossas próximas atividades de final de ano e já começamos a discutir as ações prioritárias a serem implementados em 2019.

Entre doadores, acompanhantes e voluntários da SAPE, envolvidos no SSS de novembro, totalizamos 47 pessoas, sendo que 31 estiveram presentes, e proporcionaram a arrecadação de 305 itens. Outros 16 doadores, que por algum motivo não puderam estar presentes, ou que assim desejam e fazem de forma sistemática, realizaram depósitos bancários diretamente em nossa conta corrente. Detalhes do arrecadado estão no Quadro – Resumo Arrecadação - no fim desse texto.

Prestação de Contas do SSS - dia 10-nov-2018
Registramos que o arrecadado ainda não cobre nossas demandas no mês, mas temos ainda a opção de recepção das doações em nosso plantão diário na SAPE (2ª. às 6ª. feiras) das 9 às 13hs, ou via depósito bancário diretamente na conta corrente da SAPE no Banco do Brasil (001), Agência 0093-0, Conta 41.418-2.

É sempre bom destacar a nossa satisfação em recepcionar os doadores, ter contato direto e a oportunidade de rever os amigos, conhecer novos colaboradores e conversar sobre as nossas atividades. Os resultados com o bem-estar do nosso grupo de assistidos só é possível, por existirem vocês doadores que sempre atendem às nossas chamadas com base em nossa lema – ABRACE ESTA CAUSA.



segunda-feira, 21 de maio de 2018

"A Aids voltou com tudo, tem tratamento, mas não cura"

Na data em que se comemora a descoberta do vírus, o alerta


São 35 anos de identificação do vírus da AIDS, descoberta que valeu uma disputa entre França e Estados Unidos, os doutores Lug Montagnier e Robert Gallo, anunciando este feito quase que simultaneamente. Mas foi Montagnier quem primeiro isolou o vírus, em 20 de maio de 1983, o que lhe valeu o Prêmio Nobel. Ao receber a honraria, em seu discurso, ele a dividiu com o colega americano. Happy end numa disputa em que o vencedor foi a Humanidade. Ao longo desses anos, o Brasil tem desempenhado papel importante. Entre as primeiras vítimas identificadas com o vírus no mundo, estava o grande decorador italiano radicado no Brasil, Terry Della Stuffa, que foi se tratar nos Estados Unidos, e teve o corpo doado para estudos científicos. As políticas públicas brasileiras nesse campo da AIDS também foram inovadoras, sem precedentes no mundo, e criaram padrões copiados por outros países, envolvendo até quebra de patentes. Temos médicos, que se especializaram no desafio do atendimento aos pacientes, antes mesmo da detecção do vírus, e mantém seus pacientes vivos, sob tratamento, nessas mais de três décadas. Uma que se destaca é a clínica geral, dra. Loreta Burlamaqui, entrevistada de hoje, por João Francisco Werneck.

AIDS: do pânico à superação do preconceito

A AIDS, nessas três décadas e meia, enfrentou de tudo, do preconceito à inevitabilidade da tragédia humana. Comemoramos o aniversário de sua descoberta e sua história de luta contínua em busca de progresso, entre mártires, como Cazuza, e heroínas, como a médica, dra. Loreta Burlamaqui, uma pioneira no tratamento da doença no Brasil, diretora médica da Sociedade Viva Cazuza. Diariamente, ela trata de crianças e adolescentes portadores do vírus HIV. Graças ao seu esforço e, claro, de outros profissionais, a AIDS deixou de ser tabu no Brasil, ganhou tratamento, remédios, e hoje está superado o lado mais cruel do preconceito, que é o abandono, a absoluta falta de empatia para com o ser humano. A brilhante dra. Loreta Burlamaqui nos recebeu em sua casa e falou à Coluna Hildegard Angel, trazendo todo o seu conhecimento e experiência sobre o tema.

Jornal do Brasil: Em 2018, completaremos 35 anos da descoberta da AIDS. É pouco tempo. A AIDS é uma doença recente. Com relação ao tratamento da doença, o que mudou nesse período?

Loreta Burlamaqui: Mudou muita coisa, demais. A começar que no início de tudo não havia remédio. Segunda coisa importantíssima, preconceito. Naquela época o trabalho era monumental. Em 1987, começou a nossa luta junto aos planos de saúde para conseguir tratamento para os pacientes. Tudo começou na Câmara Técnica de AIDS. Leia mais aqui

Fonte: Jornal do Brasil
Coluna: Hildegard Angel – Dia 20/05 às 07h36

quinta-feira, 5 de abril de 2018

Entenda a polêmica que envolve o PrEP, profilaxia pré-exposição ao HIV

Ministério da Saúde e Fiocruz divulgaram nota nesta segunda (2) de repudio à reportagem da revista Época, que tratou do assunto no último domingo

Foto: Justin Sullivan/Getty Images

A revista "Época" do último domingo traz na capa uma reportagem que recebeu críticas do Ministério da Saúde, Fiocruz, organizações não-governamentais e centros de pesquisa do HIV no país.

Com o título “A outra pílula azul”, o texto aborda o tratamento de PrEP, profilaxia pré-exposição ao HIV, realizado por meio de um medicamento antirretroviral capaz de proteger o organismo contra o vírus HIV.

A reportagem afirma que o tratamento tem sido utlizado por homossexuais que, com ele, se sentem seguros o suficiente para deixar de usar a camisinha e aumentar consideravelmente o número de parceiros sexuais.

A reportagem gerou reações imediatas. Uma delas foi a nota de repúdio publicada nesta segunda-feira (2) pelo Ministério da Saúde. Leia a nota na integra clicando aqui

A carta é assinada pela diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis, Adele Schwartz Benzaken. No texto, a pasta afirma ter constatado com “perplexidade” que a reportagem “envereda por um terreno minado de insinuações, julgamentos e estigma – e que confunde o leitor com a desinformação”.

Leia mais clicando aqui

Referencia: Portal R7
SAÚDE - Gabriela Lisbôa, do R7 - 03/04/2018 - 17H26 (ATUALIZADO EM 03/04/2018 - 17H55)

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Lei que cria o 'Dezembro Vermelho', de prevenção à Aids

Foto Folha de São Paulo
O presidente da República, Michel Temer, sancionou nesta terça-feira, 7, a lei que institui a Campanha Nacional de Prevenção à Aids e Demais Infecções Sexualmente Transmissíveis, o chamado "Dezembro Vermelho". A campanha será realizada anualmente.

Entre as atividades estão a iluminação de prédios, palestras e publicidade para assistência às pessoas que vivem com o vírus HIV

+++ Prevalência de aids entre homens que fazem sexo com homens aumenta 140% em 7 anos

De acordo com o texto da Lei 13.504/2017, o foco da campanha será a prevenção, assistência, proteção e promoção dos direitos humanos de pessoas que vivem com o vírus HIV e a aids.

+++ Conheça 10 mitos e verdades sobre a aids

As mobilizações serão desenvolvidas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) pela administração pública e entidades da sociedade civil e internacionais.

+++ 112 mil brasileiros não sabem que têm HIV; aids avança entre homens jovens

Entre as atividades autorizadas estão a iluminação de prédios públicos com luzes vermelhas, palestras, campanhas publicitárias em mídia e eventos.

Referência:
Felipe Frazão, Saúde.Estadão / O Estado de S.Paulo
07 Novembro 2017 | 21h59

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Muitos feriados mas os amigos sempre presentes em ato de solidariedade


Recepcionar os amigos presentes no Sábado Solidário da SAPE (SSS), conversar, discutir pontos dos trabalhos e das atividades da SAPE e prestar informações é uma alegria que se repete a cada mês, nos dando a força necessária para avançarmos no apoio às nossas crianças assistidas. O SSS de outubro, novamente aconteceu entre feriados prolongados, dias 12 (Dia Nossa Senhora Aparecida) e 16 outubro (Dia do Comerciário), mas, mesmo assim, tivemos uma presença significativa de amigos – 40 pessoas presentes – que nos proporcionou a arrecadação de 422 itens. Do conjunto de amigos que vieram, vale destacar que quatro deles são novos doadores. 

A quantidade de itens arrecadados, a presença dos amigos e de novos doadores, nos levam a crer, que estamos certos no processo de mobilização em prol de nossa causa com o crescimento de nossa rede. Mais uma vez ficamos felizes em ver como nossa comunidade busca, cada vez mais, juntar ações de solidariedade às suas atividades; muito do que recebemos provém de arrecadações em festas de aniversário e na mobilização pessoal junto à grupos pessoais ou profissionais. Além do benefício direto à SAPE, a mensagem de solidariedade se propaga!

O transcorrer das conversas com os presentes, versaram sobre os resultados junto ao nosso grupo de assistidos, repartindo-se com todos a notícia, que sempre nos enche de felicidade, sobre as duas crianças que estão fora de tratamento a partir de setembro/2017 por não terem sido contaminadas pelo HIV via transmissão vertical. Falamos, ainda, sobre o Projeto “Diálogo escolar” e a expansão do “Projeto Cheguei, tô indo par casa” para dar um novo enxoval ao nenéns que completarem seis meses. Também discutimos com a Direção do Hospital, presente no nosso SSS, sobre a realização do ato de Natal, repetindo o que fizemos no ano passado, com a iluminação da frente do HUGG por uma nova solução com feixes de lazer, apresentada pelo Dr Ferry, Diretor Geral do HUGG.     

Ainda como ponto alto neste mês, foi as discussões relativas a preparação para à realização da 12ª Festa do Dia das Crianças SAPE 2017, que terá como tema “Voar e sonhar” e acontecerá mesmo local de sempre, cedido gratuitamente pelo Exército Brasileiro. Por conta da dificuldade financeira a qual todos nós estamos submetidos, a festa será em tamanho menor que anos anteriores. As atividades serão em número reduzido e os itens de alimentação e bebidas em quantidades só para atender aos assistidos e os envolvidos na montagem da infraestrutura da festa. Esperamos ter a presença dos amigos motociclistas que sempre estão conosco, que estarão por lá por volta das 12hs, para alegrarem a gurizada como sempre fizeram. Fechando as discussões ocorridas nos SSS anteriores, decidimos que a festa não deve ter divulgação e chamadas em nenhum tipo de mídia (FB, WhatsApp e outros meios) para não parecer que é aberta.

Estamos aceitando contribuições para a cobertura de itens ainda em aberto da festa. Aqueles amigos que quiserem contribuir podem fazê-lo em qualquer valor, depositando na conta corrente da SAPE no Banco do Brasil (001), Agência 0093-0, Conta 41.418-2, CNPJ 068.621.556/0001-39. Quem preferir, também podem se candidatar a cobrir diretamente alguma despesa; nesse caso é só nos contatar via email sape.amigos@terra.com.br . Saibam que toda ajuda é sempre bem-vinda!

Nossos Sábados Solidários acontecem sempre no segunda sábado de todos os meses e o próximo será no dia 11 novembro, sempre junto à entrada principal do HUGG (há estacionamento no local para o nosso grupo). Fora isto, temos nosso plantão diário – 2ª a 6ª feira, das 09 às 13hs – na sala da SAPE, na Ala da Pediatria (com entrada pelos fundos do Hospital na Rua Silva Ramos, 100).


quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Causas relacionadas à interrupção do tratamento anti-retroviral em adultos com Aids

Desde o advento da terapia anti-retroviral potente, houve redução comprovada da morbi-mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV. No entanto, à medida que aumenta o tempo de utilização dos medicamentos, a fadiga é conseqüência comum e esperada, em decorrência do uso diário, da complexidade dos esquemas, das diferentes restrições e das mudanças sociais e mesmo físicas associadas ao tratamento. É fundamental identificar precocemente e discutir as diversas variáveis associadas à interrupção ou relaxamento na ingestão dos comprimidos para tentar corrigir falhas e evitar a resistência do HIV aos medicamentos.

Já são bem conhecidos os estudos que destacam o papel fundamental da adesão à terapia. Considera-se que a taxa de adesão deve ser superior a 95% para ser possível alcançar sucesso terapêutico, o que significa que o paciente deve, antes de tudo, compreender que sua participação precisa ser ativa, contínua e quase perfeita ao optar pelo início do tratamento.
Os achados do presente estudo indicam um percentual de adesão bem aquém deste valor, pouco menor do que o já encontrado no Estado de São Paulo (conforme citado no artigo), o que mais uma vez é surpreendente e lamentável, já que no Brasil os medicamentos são amplamente e gratuitamente distribuídos.

Como essa população estudada no Rio Grande do Norte era virgem de tratamento anti-retroviral e cerca de 52,4% dos casos já chegaram a um serviço especializado com alguma manifestação ou doença indicativa de imunodeficiência, é muito provável que tanto o diagnóstico como o tratamento tenham sido tardios, o que reforça a importância da ampliação e melhora da assistência que vem sendo oferecida, incluindo mais fácil acesso ao diagnóstico sorológico para assintomáticos e reconhecimento precoce da infecção pelo HIV pelos profissionais de saúde. A confiança depositada no sistema de saúde e na relação com os profissionais de saúde tem sido destacada como um dos pontos fundamentais para atingir as metas.

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Fonte: 
http://www.scielo.br/
Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.52 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2006
Dra. Márcia Rachi

quarta-feira, 12 de julho de 2017

Príncipe Harry diz que é 'absurdo' a falta de conscientização sobre HIV

Harry durante visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres,
para discutir o combate a algumas das doenças que mais assolam
o mundo, como a Aids - Stefan Rousseau / AP
LONDRES — O príncipe Harry criticou o "absurdo" da falta de conscientização para os jovens sobre o HIV, dizendo que estes muitas vezes não sabem informações adequadas sobre o vírus até ser tarde demais.

Harry, de 32 anos, que se tornou um ativista proeminente de campanhas sobre HIV e Aids por meio de sua instituição de caridade Sentebale, criada em 2006 para ajudar crianças da África, disse que o HIV precisa ser tratado como qualquer outra doença e sem estigmas.

Dados mostram que cerca de 36,7 milhões de pessoas de todo o mundo têm o HIV, que é transmitido pelo sangue, sêmen e leite materno. Apenas cerca de metade delas tem acesso a tratamentos, e muitas não sabem ter o vírus.

— Para mim, é totalmente absurdo na sociedade de hoje que os jovens tomem conhecimento ou ouçam pela primeira vez sobre HIV e Aids quando provavelmente já é tarde demais — disse Harry durante uma visita à Escola de Higiene e de Medicina Tropical de Londres nesta semana.

A Aids é a segunda causa de mortes mais comum entre adolescentes em todo o mundo e a principal entre adolescentes de 10 a 19 anos na África, de acordo com o programa UNAIDS, da Organização das Nações Unidas (ONU).

A campanha de combate à Aids do príncipe britânico é uma continuação do trabalho de sua falecida mãe, a princesa Diana, que abriu a primeira unidade de HIV/Aids do Reino Unido em Londres em 1987 e gerou manchetes por apertar a mão e beijar um paciente com Aids durante uma visita a um hospital.

Harry, que é o quinto na linha sucessória ao trono, criou a Sentebale depois de visitar Lesoto em 2004 e ver por si mesmo as crianças afetadas pela epidemia de HIV/Aids, o que o levou a filmar um documentário ali em 2005.

Fonte: O Globo - dia 11/07/2017
por Sabah Hussain (Reuters)


quarta-feira, 12 de abril de 2017

Situação HIV preocupante - Avanço entre mulheres acima de 60 anos


Entre 2005 e 2015, a participação das mulheres acima de 60 anos entre as pacientes diagnosticadas com HIV aumentou de 2,9% para 6,4%. Viagra, apps de namoro e menopausa contribuem para esse avanço.

Viagra, aplicativos e menopausa
Os idosos hoje vivem uma vida muito mais ativa do que antes do surgimento da Aids.

Por um lado, as drogas para disfunção erétil, como o Viagra, possibilitam uma vida sexual mais longa para o homem. Por outro lado, a mulher que já passou pela menopausa acredita que, por não correr riscos de uma gravidez indesejada, o uso da camisinha se torna desnecessário. Há ainda a popularização dos aplicativos de namoro, permitindo que pessoas se conheçam e se relacionem com mais facilidade.

A tudo isso, soma-se o fato de parte da população ainda acreditar que só são suscetíveis ao vírus aqueles que no passado eram conhecidos como "grupo de risco", ou seja, homossexuais, profissionais do sexo e viciados em drogas.
Pensando assim, muita gente se expõe ao contágio, aumentando cada vez mais o número de heterossexuais soropositivos, por exemplo.

Entre os heterossexuais, a mulher é mais propensa à contaminação do HIV
Dentre esses heterossexuais, a mulher está mais propensa à contaminação do HIV. O ginecologista Salviano Brito explica que isso se deve à anatomia: "A mucosa da vagina funciona como uma esponja, tornando mais fácil a contaminação de doenças, seja por vírus, bactéria ou fungo".
Ele lembra ainda que durante o ato sexual é comum acontecerem lesões no órgão, potencializando os riscos de contágio. Leia mais clicando aqui

Fonte: BBC - Brasil - 
Dia: 02 abril 2017

terça-feira, 4 de abril de 2017

Médicos preveem encontrar cura para o HIV até 2020

"Paciente vive bem com medicação, mas pesquisadores querem eliminar vírus em definitivo"


Médicos, biomédicos e pesquisadores da amfAR, a Fundação Americana para Pesquisa da Aids, entidade sediada Estados Unidos, trabalham duro para encontrar uma cura para o HIV e dizem acreditar que uma solução deve chegar até 2020.

Isso não significa que as pessoas infectadas serão prontamente curadas a partir desta data. Quer dizer apenas que, nos próximos anos, os pesquisadores deverão encontrar um método científico válido.

Em 2015, a amfAR anunciou o investimento de US$ 100 milhões (R$ 313 milhões) em pesquisas relacionadas à doença.

O principal foco da instituição é desenvolver um método para exterminar os chamados reservatórios de HIV. Entre os pacientes infectados que tomam medicamentos antirretrovirais, o vírus fica escondido e “dormente” nesses reservatórios.

O paciente que toma o coquetel leva uma vida praticamente normal, quase sem efeitos do vírus. Porém, para os cientistas, o sucesso do tratamento só ocorre se o HIV estiver completamente eliminado do corpo. Leia mais 

Fonte: Notícias R7.com - Saúde
Dia - Atualizado em 2/4/2017 às 11h29

terça-feira, 7 de março de 2017

Seis doenças sexualmente transmissíveis em alta entre jovens brasileiros; saiba como evitá-las

Com cada vez mais jovens fazendo sexo de forma desprotegida, o número de ocorrências de doenças sexualmente transmissíveis tem aumentado consideravelmente no Brasil, na esteira do que já acontece no mundo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, 56,6% dos brasileiros entre 15 e 24 anos usam camisinha com parceiros eventuais.

A falta de prevenção no início da vida sexual vem preocupando o órgão, afirma Adele Schwartz Benzaken, diretora do Departamento de Infecções Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais.

        "Nos últimos anos, temos observado que a população mais jovem               está reduzindo o uso do preservativo", diz ela à BBC Brasil.

Mas é no Carnaval que as campanhas de prevenção se intensificam. Até o fim da festa, peças publicitárias do governo estarão em TVs, revistas e redes sociais propagando o slogan "No carnaval, use camisinha - e viva essa grande festa!".

As campanhas miram, sobretudo, o alto número de pessoas no Brasil que têm HIV mas ainda não sabem - aproximadamente 112 mil brasileiros - e os cerca de 260 mil que vivem com o vírus mas ainda não se tratam, aumentando o risco de propagação da doença.

Apesar de o principal foco continuar sendo a prevenção de HIV/Aids, especialistas alertam para o risco de propagação de outras doenças, como HPV, herpes genital, gonorreia, hepatite B e C e, especialmente, sífilis.

Saiba mais sobre cada doença abaixo. Todas podem ser evitadas com o uso do preservativo.
  • HIV/Aids
  • Sífilis
  • HPV
  • Gonorreia
  • Herpes genital
  • Hepatite B ou C

Conheça detalhes clicando aqui 


Fonte: BBC – Brasil 26-fev-2017

terça-feira, 12 de julho de 2016

Aids avança no brasil entre 2010 e 2015, afirma Unaids

O número de pessoas infectadas pelo vírus da aids volta a subir no Brasil, enquanto o Unaids (Programa das Nações Unidas para o HIV/Aids) alerta que os avanços pelo mundo nos primeiros dez anos do século 21 perderam força. Dados publicados nesta terça-feira (12) pela entidade revelam que, se cerca de 43 mil novos casos eram registrados no Brasil em 2010, a taxa em 2015 subiu para 44 mil.

Em termos globais, a agência de combate à aids aponta que o número de novas infecções pelo mundo caiu apenas de forma modesta, de 2,2 milhões em 2010 para 2,1 milhões em 2015. O Brasil e a América Latina, porém, caminharam em uma direção oposta.

"Estamos soando o alarme", disse Michel Sidibé, diretor-executivo do Unaids. "O poder da prevenção não está sendo realizado. Se houver um aumento de novos casos de infecção agora, a epidemia será impossível de ser controlada. O mundo precisa tomar medidas urgentes e imediatas", alertou. leia mais clicando aqui

Fonte:Agencia de Notícas da AIDS - dia 12/07/2016

sexta-feira, 17 de junho de 2016

Vamos esquentar a campanha do Cobertor SAPE 2016

Nos últimos dia do mês de maio, de forma antecipada a essa friagem que baixou no Rio de Janeiro, distribuímos para cada criança assistida da SAPE um cobertor de solteiro, num total de 103 crianças. As peças entregues foram de mesmo padrão em tamanho, qualidade (antialérgicas, antimofos e facilmente laváveis com costuras nas laterais) e possuidoras do selo de Sustentabilidade, fabricados com fibras sintéticas originadas do processo de reciclagem de garrafas pet.

Demos muita sorte com a antecipação da aquisição e entrega, pois sabemos que estamos ajudando a amenizar o frio das nossas criança nessa friagem intensa dos últimos dias. Isso feito, agora é hora da campanha para arrecadar os recursos financeiros para cobrir as despesas com a compra de cobertores.

Quem puder dar sua contribuição em forma de cota(s) ficaremos agradecidos. A cota mínima é de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) e deve ser depositada diretamente na conta bancária da SAPE do Banco do Brasil, Agência Praça da Bandeira (cód. 0093-0) - Conta nº 41.418-2 tendo como Beneficiário a Sociedade dos Amigos da Pediatria do Hospital Gaffrée e Guinle.

Aqueles que colaborarem e quiserem, receberão um botton eletrônico personalizado com seu nome relativo à doação e para isso é só nos informar por email  - sape.amigos@terra.com.br , enviando o comprovante do depósito da doação.

Conta da SAPE para o depósito:
· Banco do Brasil, Agência Praça da Bandeira (nº 0093-0),
· Conta nº 41418-2,
· Beneficiário: Sociedade dos Amigos da Pediatria do HUGG.


Maiores detalhes ou dúvidas, mande um email para sape.amigos@terra.com.br que teremos prazer em responder. Se puder divulgue essa campanha junto aos amigos.