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domingo, 17 de junho de 2018

SC e outras 12 cidades catarinenses assinam a Declaração de Paris e se comprometem a acabar com a epidemia de AIDS até 2030



O governo de Santa Catarina e outras 12 cidades catarinenses assinaram, nesta quarta-feira (13/06), em Florianópolis, a Declaração de Paris. Lançada na capital francesa pelo UNAIDS em 2014, a carta de compromisso marca o comprometimento dos municípios com a estratégia de Aceleração da Resposta nas Cidades (Fast-Track Cities) rumo ao fim da epidemia de AIDS como ameaça à saúde pública até 2030. O estado e os municípios catarinenses unem-se a outras 30 cidades brasileiras, o Distrito Federal e o estado do Rio Grande do Sul, que já assinaram a Declaração em anos anteriores. Juntos, esses municípios respondem por uma população de mais de 47 milhões de brasileiros.

A Declaração de Paris estabelece, entre outros pontos, o compromisso com as metas de tratamento 90-90-90—que, até  2020:  90% das pessoas vivendo com HIV estejam  diagnosticadas; que destas, 90% estejam em tratamento; e que 90% destas pessoas tenham carga viral indetectável. Além das metas de tratamento, os prefeitos se comprometem a colocar as pessoas no centro das ações e a enfrentar as causas do risco, das vulnerabilidades e da transmissão do HIV em suas localidades. Leia mais aqui

Referência: UNAIDS BR
Postado em 14-junho-2018

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Vamos proporcionar um inverno quentinho para nossas crianças



Estamos na campanha para arrecadar junto aos amigos, o depósito de cotas para cobrir a despesa já realizada com a aquisição dos cobertores para as nossas crianças assistidas. Na entrega dos KIT´s do mês de maio distribuímos para cada uma de nossas crianças um cobertor de solteiro. As peças entregues são de mesmo padrão em tamanho, qualidade (antialérgicas, antimofos e facilmente laváveis com costuras nas laterais) e possuidoras do selo de Sustentabilidade, fabricados com fibras sintéticas originadas do processo de reciclagem de garrafas pet. Destacamos a importância do cobertor para as nossas crianças, que por terem uma baixa imunidade precisam estar sempre bem protegidas da friagem e em especial durante a noite.

Demos muita sorte com a antecipação da aquisição e entrega, pois sabemos que já estamos ajudando a amenizar o frio das nossas crianças nessa friagem intensa dos últimos dias e conseguimos fazer a aquisição antes da greve dos caminhoneiros que fizeram disparar os preços dos cobertores no mercado. Outro destaque é que o nosso parceiro Sr. Junior da Casa Dália – Rua Alfandega, 326, vem mantendo fixo o preço de cada peça há mais de três anos.

Isso feito, agora é hora da campanha para arrecadar os recursos financeiros para cobrir as despesas. A aquisição antecipada só é possível devido ao êxito das campanhas de anos anteriores junto aos amigos da SAPE que sempre chegam juntos e que nos dão confiança em poder assumir um novo compromisso futuro mesmo que sem a parte financeira fechada

Quem puder dar sua contribuição em forma de cota(s) ficaremos agradecidos. A cota mínima é de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) e deve ser depositada diretamente na conta bancária da SAPE do Banco do Brasil, Agência Praça da Bandeira (cód. 0093-0) - Conta nº 41.418-2 tendo como Beneficiário a Sociedade dos Amigos da Pediatria do Hospital Gaffrée e Guinle, CNPJ 68.621.556/0001-39.

Aqueles que colaborarem e quiserem, receberão um botton eletrônico personalizado com seu nome relativo à doação e para isso é só nos informar por email  - sape.amigos@terra.com.br , enviando o comprovante do depósito da doação. Maiores detalhes ou dúvidas, mande um email para sape.amigos@terra.com.br que teremos prazer em responder. Se puder divulgue essa campanha junto aos amigos.

sexta-feira, 9 de março de 2018

Sem tabus, musical propõe debate sobre HIV


Espetáculo "Boa Sorte" chega ao DF e narra a história de Gabriel Estrela, diretor-protagonista da peça


O espetáculo "Boa Sorte: o musical" chega a Brasília no dia 2 de março. A obra já percorreu diversas capitais e seu enredo é baseado no relato autobiográfico de um jovem que se descobriu portador do vírus HIV aos 18 anos. Em cena, o protagonista repensa seus relacionamentos com amigos, família, namorado e médicos depois do diagnóstico. A trama se desenvolve sempre acompanhada por músicas ao vivo.

A peça leva o mesmo nome do projeto "Boa Sorte", que, além das apresentações nos palcos, também conta com rodas de bate-papo com o diretor-protagonista Gabriel Estrela, 26 anos, que fala sobre como é viver com HIV nos dias atuais. O projeto também conta com o "Pavilhão Solidário", um espaço expositivo que reúne ONGs e instituições que trabalham com o tema. No local são desenvolvidas atividades de conscientização para a prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis por meio de oficinas, músicas e palestras.

Desde a estreia do projeto, em 2015, diversas intervenções artísticas já foram realizadas, envolvendo teatro, fotografia, música, palestras e rodas de conversa sobre HIV/Aids. Para a nova temporada do "Boa Sorte", os organizadores prepararam uma novidade: a cada sessão, um youtuber ou influenciador digital diferente será convidado a integrar o elenco, criando uma verdadeira rede de pessoas dispostas a discutir e a se engajar na causa.

Dentre convidados para as sessões que serão realizadas em Brasília estão os atores Luiz Gustavo Carrier, Mateus Figuero e Emanuel Lavor, além do youtuber Max Valarezo.

"Descobri-me vivendo com HIV muito jovem, e se na época eu tivesse a referência de outras pessoas soropositivas vivendo bem e dispostas a conversar abertamente, tudo teria sido menos complicado", recorda Gabriel Estrela.
Atualmente, o diretor-protagonista do musical é considerado uma das grandes vozes brasileiras sobre o tema, e já foi convidado a representar o país em diversos fóruns internacionais.

Referencia: dia 27 fevereiro 2018
Site Agenda Brasília - por Andressa Reis 138


sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Programa da ONU elogia decisão do Brasil de debater prevenção combinada do HIV

César Nuñez, diretor regional do UNAIDS para América Latina e Caribe. Foto: UNAIDS
Em visita ao Brasil na última semana de setembro, o diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) para América Latina e Caribe, César Nuñez, elogiou a decisão do país em definir a prevenção combinada como tema do 11º Congresso AIDS e 4º Congresso de Hepatites Virais (HepAIDS 2017). Escolha pode estimular outras nações da região a debater o uso simultâneo de estratégias diferentes para evitar a infecção por HIV.

Com cerca de 4 mil participantes, os dois eventos reuniram especialistas e gestores em saúde pública na cidade de Curitiba, de 26 a 29 de setembro. Entre as pautas das discussões, estavam as metas 90-90-90 da ONU para combater o HIV.

Assumidos pelos países-membros das Nações Unidas, esses objetivos preveem que, até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estarão cientes de seu estado sorológico positivo, 90% dos indivíduos com o vírus estarão sob tratamento e 90% das pessoas em tratamento estarão com a carga viral indetectável.

Ao final de 2016, quatro em cada cinco pessoas vivendo com HIV na América Latina estavam cientes de seu estado sorológico positivo para o HIV (81%). Das pessoas diagnosticadas, 72% tinham acesso à terapia antirretroviral — o equivalente a 58% de todas as pessoas vivendo com HIV na região. Entre os indivíduos em tratamento, 79% tinham carga viral suprimida — o que se traduz em 46% de todos os que vivem com HIV na região.

A prevenção combinada é uma das frentes nas quais países latino-americanos podem investir para reduzir novas infecções e responder à epidemia.
“Congratulo o Brasil pelo tema escolhido para o Congresso. Quando o Brasil demonstra o compromisso no mais alto nível em relação à prevenção combinada, isso certamente acarretará um movimento positivo em outros países da América Latina e do Caribe”, afirmou Nuñez. Leia mais

Fonte: Site ONUBr
Publicada em 04/10/2017
Seção: Direitos Humanos

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O que explica a disparada de infecções por HIV entre jovens brasileiros...

Fonte Ministério da Saúde - Arte/UOL
Quando Leo Cezimbra tinha 31 anos, seu rosto e seu corpo eram exibidos em uma campanha publicitária, com outdoors e chamadas na TV, na cidade gaúcha de Uruguaiana (631 km de Porto Alegre). Licenciado e bacharel em educação física e pós-graduado em gestão e organização de escola, dividia seu tempo entre as aulas em uma academia local e o trabalho de modelo. O corpo sarado não dava pistas de que estaria infectado pelo vírus HIV.

"Sempre fiz exames frequentes e tive relacionamentos longos. Já tive momentos em que eu fiquei solteiro e sempre me protegi. E só fui conviver com o HIV depois dos 30 anos. Não sei como fui infectado. É bem possível que tenha pegado de um ex-namorado", diz o professor e modelo, hoje com 35 anos --o teste que detectou a contaminação aconteceu em 2013.

Cezimbra, de família tradicional --a mãe é professora, e o pai, dono de uma loja de artigos para caça e pesca--, compõe um perfil que preocupa responsáveis pelos programas de combate às DST/Aids e entidades engajadas na luta pelo controle dessas infecções: a taxa de jovens infectados pelo HIV cresceu nos últimos anos, enquanto outras faixas de idades veem a diminuição desse número.

Leia mais clicando aqui

Referencia: Site UOL/Ciência e Saúde
Marcos Sergio Silva
Do UOL, em São Paulo 15/08/2017