A nova consciência feminina de preservar-se sempre, durante o ato sexual, seja no intuito dos auto-cuidados, a fim de evitar contágios de Doenças Sexualmente Transmissíveis- DSTs (como HPV , hepatite B e HIV/Aids), seja para evitar uma gravidez indesejada, passa há mais de uma década também pelo uso do preservativo feminino.
Embora, a princípio, tenha sido vista com bastante estranheza, a camisinha feminina hoje já recebe uma conceituação mais abrangente, dando à mulher autonomia e liberdade, para não ficar à mercê de um possível parceiro inconsciente.
A distribuição do produto destinado às mulheres, no momento bem mais reduzida do que a do preservativo masculino (desde o ano 2000 até 2010, a dispensação gratuita da camisinha feminina, no Brasil, alcançou a casa de 16 milhões), há alguns anos passou a ser melhor avaliada. Isso ocorre, sobretudo, porque as mulheres mantêm um comportamento ainda mais tradicional, em termos de ceder às solicitações masculinas quando eles não entendem a importância de se preservarem, assim como sua parceira sexual.
Sexo seguro
A adoção do sexo seguro é uma premissa para uma vida mais saudável, sem a exclusão de uma dimensão importante dela, que é a sexualidade. No decorrer dos anos, após os primeiros casos de Aids, os grupos que passaram a se cuidar mais foram justamente o das pessoas que descobriram sua sorologia positiva para o HIV, as quais faziam parte dos denominados grupos de risco. Por incrível que pareça, estes são grupos que mais se cuidam desde então, esclarecendo também os que necessitam se submeter à transfusões de sangue e homossexuais. Já os dependentes de drogas são esclarecidos por organizações destinadas à redução de danos.
Conforme a psicóloga e sexóloga Rose Villela, ainda que nos dias atuais se fale abertamente sobre sexo e sexualidade, o tema é tabu e a repressão feminina, um fato. A falta de compreensão e diálogo continua levando as mulheres a crescerem sem conhecimentos básicos sobre sua própria sexualidade, revela.
"Se, para os meninos o assunto já é tabu, para muitas meninas ele é proibido. A perpetuação desse discurso, por anos e anos, estigmatizou o sexo como algo indevido e sujo, principalmente, entre as mulheres", diz.
Villela, que é especializada em terapia reichiana, admite que por muito tempo as mulheres se preocuparam apenas em "servir" aos seus maridos e, com isso, já se mantinham submissas à suas vontades. "Se uma mulher exigisse de seu parceiro o uso da camisinha, poderia ser rotulada como infiel", destaca, lembrando sempre ter havido preconceito associado à necessidade de demonstrar um amor e confiança absoluta no parceiro.
Mesmo com o espaço social conquistado pelas mulheres, diz Villela, ainda se identifica a mesma dificuldade entre elas de negociarem o uso da camisinha com seus parceiros, admite.Continua na página 2
Fique por dentro - Feminização da Aids
Em Fortaleza ocorre o processo de implementação do Plano de Enfrentamento à Feminização da Aids. Em conjunto, com os Distritos de Saúde de todas as Secretarias (SERs) e com o movimento social, os grupos formados procuram concretizar ações pautadas no Plano de Ações e Metas da Coordenação Municipal de DST Aids e Hepatites Virais.
A transmissão horizontal preocupa. Além dela, a vertical (a transmissão do HIV de mãe para bebê é outra realidade frequente). Por isso, as unidades de saúde fazem a dispensação de preservativos masculinos e femininos, quando solicitados, (todos sob orientação) e exames.
Mudanças
95% dos casos de Aids identificados em mulheres brasileiras, somente no ano de 2009, foram decorrentes de relações heterossexuais desprotegidas (sem o uso de preservativos).
Fonte clique e acesse: Gazetaweb
Dia - 10.03.2011 - 19h29
sexta-feira, 11 de março de 2011
Novo conceito para a camisinha - preservativo feminino
quinta-feira, 10 de março de 2011
Plano Ação da SAPE 2011 prioriza atendimento psico-social as crianças que convivem com HIV
Plano de ação da SAPE para 2011, procura ordenar e priorizar as ações a serem desenvolvidas, mantendo o foco em sua missão: “Assistência e promoção humana das crianças atendidas na Pediatria do Hospital Gaffrée e Guinle, em especial às gravemente enfermas, com prioridade para aquelas em idade de aleitamento filhos de mães soroposito sem condições materiais de sustento”.
Preparamos um sumário onde apresentamos as ações a serem perseguidas em 2011, agrupadas em seis grandes projetos estruturantes, para divulgação junto aos parceiros e apoiadores que tem honrado a SAPE com sua dedicação e interesse ao longo do tempo.
Como eixo dos trabalhos e grande prioridade para o ano de 2011, estamos canalizando esforços para dar conseqüência ao projeto “Socialização e cidadania dos assistidos” que se subdivide em:
- Atendimento psicosocial aos assistidos portadores de HIV;
- Festas temáticas, lúdicas e sócias educativas;
- Desenvolvimento da consciência cidadã dos assistidos;
- Amenizando as condições da internação das crianças HUGG;
- Envolvimento e motivação dos responsáveis;
Para conhecer o Plano em detalhes, contribuir com sugestões e quem sabe o apoio direto a algum projeto, clique aqui
Abrace esta causa!
quarta-feira, 9 de março de 2011
Informativo SAPE - março 2011
Disponibilizamos para leitura o Informativo SAPE de março 2011. Nosso informativo é distribuído por meio eletrônico para todos aqueles que são cadastrados na mala direta da SAPE. Para você se cadastrar mande um email para sape.amigos@terra.com.br pedindo o cadastramento.
Para ler o último Informativo publicado clique aqui e boa leitura.
sexta-feira, 4 de março de 2011
Imagem personalizada – avatar - da SAPE no twitter
Reforçando nossa participação nas mídias sociais, agora temos o nosso avatar personalizado do twitter. A arte foi produzida e doada para a SAPE pelos nossos parceiros da Atrevo, Comunicação e Design .
Isso é mais um importante passo para a divulgação das nossas atividades, e contamos com o seu apoio nos seguindo, dando RT em nossas mensagens e fortalecendo a rede em torno da nossa causa ABRACE ESTA CAUSA.
Temos buscado traduzir por meio de nossas mensagens no twitter a mobilização em torno da nossa causa, mas dando prioridade a questão da prevenção dessa silenciosa doença que é o HIV / AIDS.
Seja nosso seguidor http://twitter.com/sapeamigos ou na linguagem do twitter @sapeamigos.
terça-feira, 1 de março de 2011
Em Genebra, Brasil defende compromisso da comunidade internacional com os portadores de HIV
Brasília – A ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, quer que a comunidade internacional assuma o compromisso de proteger de forma integral e segura os portadores do vírus da aids. A ideia é aprovar uma resolução estabelecendo a proteção dos direitos humanos no contexto da HIV/aids, garantindo tratamento adequado, acessível e também medicamentos gratuitos.
De acordo com dados das Nações Unidas, relativos ao período de 2001 a 2009, 5,2 milhões de pessoas estão em tratamento para o combate ao vírus HIV. Estimativas indicam que, em 2008, 42 mil mulheres morreram devido a complicações causadas pela aids. O programa de combate e tratamento à doença no Brasil é referência mundial e serve de modelo em vários países africanos.
“O direito à saúde é o direito à vida e o Brasil quer chamar a atenção do Conselho [de Direitos Humanos das Nações Unidas] para o tema. O acesso a medicamentos é parte integrante desse direito. O Brasil apresentará, nesta sessão do conselho, projeto de resolução sobre a proteção dos direitos humanos no contexto do HIV/AIDS”, afirmou a ministra, que está em Genebra, na Suíça.
Maria do Rosário participa da 16ª sessão do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), que começou hoje (28) e vai até o dia 25. A ideia é debater uma série de temas relacionados à qualidade de vida e garantias de preservação de direitos humanos em todas as regiões do mundo.
No Brasil, 630 mil pessoas vivem com o vírus HIV, segundo o Ministério da Saúde. Em cada grupo de 100 mil pessoas, pelo menos 20 têm o vírus. O número de homens contaminados é maior que o de mulheres no país. No entanto, a situação se modifica quando os envolvidos são jovens entre 13 e 19 anos. Nesse grupo, o número de mulheres contaminadas é superior.
Fonte – Agência Brasil
Daniella Jinkings e Renata Giraldi*
Repórteres da Agência Brasil
*Colaborou Carolina PimentelEdição: João Carlos Rodrigues
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Mulheres jovens são o principal alvo da campanha de prevenção à aids no carnaval
As jovens de 15 a 24 anos de idade, com baixa escolaridade e renda, são o principal alvo da campanha publicitária de prevenção à aids no carnaval deste ano. O Ministério da Saúde lançará a campanha na próxima sexta-feira.De acordo com o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Aids e Hepatites Virais (DST), a campanha terá duas fases.
Antes do carnaval, o apelo é para o uso do preservativo nas relações sexuais. Depois do período da festa, a ideia é estimular a fazer o teste HIV para quem teve relação sexual desprotegida com parceiro casual ou fixo.Desde 2008, as mulheres têm sido objetivo das campanhas nacionais de prevenção à aids no carnaval, porque levantamentos constatam aumento de casos da doença entre elas.
Apesar de o número de homens com aids ser maior que o de mulheres no Brasil, a diferença entre os sexos vem diminuindo nos últimos anos. Em 1989, para cada seis homens infectados existia uma mulher. Em 2009, a proporção é de 1,6 caso em homens para uma mulher.De 1980 a junho de 2010, 65,1% das infecções foram no sexo masculino (385.815) ante 34,9% do sexo feminino, o equivalente a 207.080 casos.
Entre os infectados, o grau de escolaridade das mulheres é mais baixo em comparação ao dos homens. A média delas é de quatro a sete de anos de escolaridade e, entre os homens, de oito a 11, conforme dados divulgados pelo departamento no dia 1º de dezembro do ano passado - Dia Mundial de Luta Contra a Aids.
Da Agência Brasil
SAPE esta recrutando psicólogos voluntários
A SAPE esta montando um cadastro de profissionais Psicólogos que se disponham a dedicar, como voluntário, no atendimento e acompanhamento psico-social de pelo menos uma criança assistida pela SAPE e seu responsável e que sejam soropositivo, maior de 8 (oito) anos e residente nas proximidades do consultório. Já temos um projeto escrito e estamos dispostos a discutir com aqueles interessados.
A idéia do atendimento no consultório e perto da residência dos mesmos é porque nossas crianças já têm muita demanda e necessidade de presença a consulta ambulatorial freqüente no Hospital. O nosso público alvo desse projeto que são os maiores de 8 anos, muitas das vezes são obrigados a faltar a escola, por prioridades médicas. Entendemos que um acompanhamento psico-social, num primeiro momento irá demandar consultas freqüentes, deva ser realizado o mais próximo da residência das mesmas como forma de evitar ausência a aulas ou evasão do tratamento.
Temos crianças moradoras em diversos bairros do grande Rio, zona oeste, baixada fluminense, região de Niterói e outros municípios.
OBJETIVO DO PROJETO
Ajudar os responsáveis das crianças pré-adolescentes e as mesmas, a lidarem com o HIV / Aids enquanto doença, enquanto estigma, preconceito, com as dúvidas e inseguranças relacionadas ao desenvolvimento do corpo e da sexualidade e, principalmente com a condução da revelação desse diagnóstico.
Além disso, tem-se o intuito de proporcionar às famílias e as crianças a visão de sua responsabilidade social enquanto cidadão para conviver com a doença, melhoria dos cuidados e adesão ao tratamento. Em se tratando das crianças e pré-adolescentes é também objetivo, mostrar que eles podem vencer preconceitos, se inserir no meio social e se desenvolver dentro de suas possibilidades, sendo responsáveis em se cuidar e cuidar dos parceiros que venham a se relacionar.
Para maiores detalhes podem nos escrever sape.amigos@terra.com.br