sábado, 30 de setembro de 2017

Pessoas de mais de 50 respondem por proporção maior de novos casos de HIV

Infecção e diagnóstico tardios trazem dificultam tratamento e elevam mortalidade em 
fenômeno observado tanto na Europa quanto no Brasil


RIO - Diz-se que o tempo e a experiência trazem conhecimento e sabedoria, mas no caso da Aids parece que tanto europeus quanto brasileiros com mais de 50 anos pouco aprenderam sobre prevenção, mesmo tendo vivido o que talvez tenha sido a pior fase da epidemia de HIV, entre as décadas de 1980 e 1990, quando contrair o vírus era praticamente uma “sentença de morte” a curto prazo. Lá e aqui, esta faixa etária responde por uma proporção cada vez maior dos novos casos da doença nos últimos anos, indicam os dados de vigilância.

E o fenômeno ainda tem o agravante de que muitas vezes não só a infecção como o diagnóstico são tardios, o que torna o tratamento menos eficaz e, consequentemente, a mortalidade maior, aponta estudo sobre a incidência do vírus em pessoas com mais de 50 anos na Europa publicado ontem no periódico científico “The Lancet HIV”. Segundos os pesquisadores, em 2015 cerca de 17%, ou um cada seis, dos novos casos da doença diagnosticados nos países da chamada Área Econômica Europeia (EEA, na sigla em inglês) — que inclui os 28 integrantes da União Europeia mais Islândia, Liechtenstein e Noruega — a cada ano são nesta faixa etária.

— Nossos achados sugerem uma nova direção em que a epidemia de HIV está evoluindo — diz Lara Tavoschi, pesquisadora do Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, na Suécia, e líder do estudo. — Isto é potencialmente resultado de uma baixa conscientização sobre o HIV e como ele é transmitido entre as pessoas mais velhas, o que gera noções errôneas sobre a doença e uma subestimação do próprio risco.

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Referencia:
Jornal O Globo / Saúde - 27/09-2017
Cesar Baima  

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

UNAIDS: 19,5 milhões de pessoas estão em tratamento para HIV e mortes caem pela metade


O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lançou nesta quinta-feira (20) um novo relatório que mostra, pela primeira vez, que o jogo virou: mais da metade de todas as pessoas que vivem com HIV no mundo (53%) agora têm acesso ao tratamento do HIV. Além disso, as mortes relacionadas à AIDS caíram quase pela metade desde 2005.

Em 2016, 19,5 milhões das 36,7 milhões de pessoas vivendo com HIV tiveram acesso ao tratamento, e mortes relacionadas à AIDS caíram de 1,9 milhão em 2005 para 1 milhão em 2016. Considerando a continuidade desses avanços, os dados colocam o mundo no caminho certo para atingir o objetivo global de 30 milhões de pessoas em tratamento até 2020.

“Alcançamos o objetivo de 15 milhões de pessoas em tratamento em 2015 e estamos no caminho para duplicar esse número para 30 milhões e alcançar o objetivo de 2020”, disse Michel Sidibé, diretor-executivo do UNAIDS. “Continuaremos a aumentar a escala dessa resposta para alcançar todas as pessoas que necessitam e honrar nosso compromisso de não deixar ninguém para trás.

A região que mostra maior progresso é a da África Oriental e Meridional, que tem sido a mais afetada pelo HIV e que representa mais da metade de todas as pessoas que vivem com o vírus no mundo. Desde 2010, as mortes relacionadas à AIDS diminuíram 42% na região. Novas infecções por HIV caíram 29%, incluindo um declínio de 56% nas novas infecções por HIV entre crianças durante o mesmo período — uma notável conquista resultante do tratamento do HIV e de iniciativas de prevenção que colocam a África Oriental e Meridional no caminho certo para acabar com sua epidemia de AIDS.

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Fonte:
ONUBr - Nações Unidas Brasil
https://nacoesunidas.org/
Publicado em 20/07/2017
Contado: UNAIDS Brasil: Daniel de Castro, tel. +55 61 3225 0485 | decastrod@unaids.org

segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Dia 09 setembro tem Sábado Solidário

Amigos, estamos às vésperas de um feriado, mas a barriguinha de nossas crianças não estão nem aí pra isso! 

Portanto, dia 09 setembro, esperamos vocês lá no nosso Sábado Solidário da Sape Amigos que tem por lema “onde os amigos se encontram”. Ajudando a divulgar já é uma força, compartilhe com uma mensagem junto a sua rede social.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Causas relacionadas à interrupção do tratamento anti-retroviral em adultos com Aids

Desde o advento da terapia anti-retroviral potente, houve redução comprovada da morbi-mortalidade das pessoas infectadas pelo HIV. No entanto, à medida que aumenta o tempo de utilização dos medicamentos, a fadiga é conseqüência comum e esperada, em decorrência do uso diário, da complexidade dos esquemas, das diferentes restrições e das mudanças sociais e mesmo físicas associadas ao tratamento. É fundamental identificar precocemente e discutir as diversas variáveis associadas à interrupção ou relaxamento na ingestão dos comprimidos para tentar corrigir falhas e evitar a resistência do HIV aos medicamentos.

Já são bem conhecidos os estudos que destacam o papel fundamental da adesão à terapia. Considera-se que a taxa de adesão deve ser superior a 95% para ser possível alcançar sucesso terapêutico, o que significa que o paciente deve, antes de tudo, compreender que sua participação precisa ser ativa, contínua e quase perfeita ao optar pelo início do tratamento.
Os achados do presente estudo indicam um percentual de adesão bem aquém deste valor, pouco menor do que o já encontrado no Estado de São Paulo (conforme citado no artigo), o que mais uma vez é surpreendente e lamentável, já que no Brasil os medicamentos são amplamente e gratuitamente distribuídos.

Como essa população estudada no Rio Grande do Norte era virgem de tratamento anti-retroviral e cerca de 52,4% dos casos já chegaram a um serviço especializado com alguma manifestação ou doença indicativa de imunodeficiência, é muito provável que tanto o diagnóstico como o tratamento tenham sido tardios, o que reforça a importância da ampliação e melhora da assistência que vem sendo oferecida, incluindo mais fácil acesso ao diagnóstico sorológico para assintomáticos e reconhecimento precoce da infecção pelo HIV pelos profissionais de saúde. A confiança depositada no sistema de saúde e na relação com os profissionais de saúde tem sido destacada como um dos pontos fundamentais para atingir as metas.

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Fonte: 
http://www.scielo.br/
Revista da Associação Médica Brasileira
Print version ISSN 0104-4230On-line version ISSN 1806-9282
Rev. Assoc. Med. Bras. vol.52 no.2 São Paulo Mar./Apr. 2006
Dra. Márcia Rachi

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Mesmo sendo véspera do dia dos pais, o Sábado Solidário SAPE foi um sucesso!




Este Sábado Solidário SAPE, realizado no clima de véspera do dia dos pais foi mais uma vez, marcado por um clima especial de alegria e confraternização entre os presentes. Como sempre, foi proveitoso para todos, quanto às discussões sobre as atividades da SAPE e seus resultados e outros atos de solidariedade, no mesmo ambiente de amizade e informalidade, em que cada um chega ou sai no momento que quer, mas todos têm a oportunidade de apresentar suas ideias e opiniões. O evento tem sido uma atividade tão familiar que temos contado com a alegria da visita de muitas crianças, filhos de nossos doadores.

O ponto alto das discussões no SSS do dia 12/agosto, foi a preparação da Festa do Dia das Crianças da SAPE 2017, centrada no tema base “Voar e sonhar”, acertando-se seu formato para privilegiar as atividades de chão por conta da idade média da maioria das crianças assistidas, hoje entre 3 e 6 anos. Estamos pensando em ter a montagem de quatro tendas para as atividades: (1) Desenhos, Pintura e confecção de origami, (2) Massagem Shantala, (3) Pé de livro e (4) Palhaços da Alegria. Haverá a montagem de um espaço com um “parque infantil” e a instalação de pula-pula e tobogã.

No tocante a arrecadação do dia, as doações foram significativas, sobretudo no momento de dificuldade por que todos nós passamos, mas que nos dão condições para cobrir a demanda de entrega aos nossos assistidos no final do mês de agosto. Em complemento, registramos o depósito bancário das doações de vários amigos que por algum motivo estiveram impedidos de comparecer ou desejaram nos ajudar desta forma. E de destacar que temos recebidos doações em depósito de amigos que estão fora do Brasil, como o caso da família de surfistas que está morando no Havaí e todo mês, carinhosamente, lembram das nossas crianças.

Em números, tivemos o envolvimento de cerca de 64 doadores, dos quais 48 estiveram presentes no dia. A arrecadação chegou a cerca de 680 itens, sendo que 38% deles foram LEITE INTEGRAL, nossa maior necessidade nesse mês. Além das contribuições individuais, tivemos o resultado de algumas mobilizações de amigos. O grupo do Reynaldo, da VALE, e os amigos do IEN – um dos antigos doadores da SAPE –, trouxeram belas doações. Do mesmo modo, alguns amigos que fizeram aniversário, trocaram os presentes por doações. A soma de todas estas frentes é que faz, e sempre fez, a força da SAPE!

Por ser mês par, tivemos a presença de amigos motociclistas, dos quais alguns já se comprometeram no apoio a atividades para a FDC SAPE 2017 como a doação de itens de alimentação e a mobilização para levar a exibição dos cães amestrados da Guarda Municipal RJ. Registramos que no dia e horário do SSS, os motociclistas também estiveram envolvidos com a Motociata organizada pela FMCRJ contra a violência e pela paz no nosso estado que merece nossos
aplausos.

Também no sábado, o Hospital Universitário Graffré e Guinle sediou o "Simpósio Internacional em Reconstrução Mamária”, evento da UNIRIO em conjunto com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, que deu o pontapé inicial para o mutirão de cirurgias de restauração de mama, a serem realizadas no Hospital, beneficiando mulheres mastectomizadas no tratamento de câncer mamário. O encontro foi marcado pela participação dos mais reconhecidos cirurgiões desta especialidade e contou com a presença de várias autoridades, inclusive a primeira dama da cidade do Rio de Janeiro, Sra. Sylvia Jane Crivella, destacada pelo Prefeito para representa-lo justamente por ser mulher e melhor poder avaliar o alcance deste projeto. Na oportunidade, os participantes foram levados a conhecer os trabalhos da SAPE pelo Diretor Geral do HUGG Prof. FernandoFerry, ladeado pela Diretora da Escola de Medicina e Cirurgia da UNIRIO Profª Maria Marta Tortori.

Os Sábados Solidários da SAPE, acontecem sempre no segundo sábado de cada mês; fiquem atentos para o próximo, que acontecerá no dia 09 de setembro. Lembramos que as doações podem também ser entregues de 2ª a 6ª. feira, das 9 às 13hs, na sala da SAPE (Ala da Pediatria). As doações financeiras devem ser depositadas diretamente em nossa conta no Banco do Brasil (001), Agência 0093-0, Conta Corrente 41.418-2, Beneficiário Sociedade dos Amigos da Pediatria do HUGG.





quarta-feira, 16 de agosto de 2017

O que explica a disparada de infecções por HIV entre jovens brasileiros...

Fonte Ministério da Saúde - Arte/UOL
Quando Leo Cezimbra tinha 31 anos, seu rosto e seu corpo eram exibidos em uma campanha publicitária, com outdoors e chamadas na TV, na cidade gaúcha de Uruguaiana (631 km de Porto Alegre). Licenciado e bacharel em educação física e pós-graduado em gestão e organização de escola, dividia seu tempo entre as aulas em uma academia local e o trabalho de modelo. O corpo sarado não dava pistas de que estaria infectado pelo vírus HIV.

"Sempre fiz exames frequentes e tive relacionamentos longos. Já tive momentos em que eu fiquei solteiro e sempre me protegi. E só fui conviver com o HIV depois dos 30 anos. Não sei como fui infectado. É bem possível que tenha pegado de um ex-namorado", diz o professor e modelo, hoje com 35 anos --o teste que detectou a contaminação aconteceu em 2013.

Cezimbra, de família tradicional --a mãe é professora, e o pai, dono de uma loja de artigos para caça e pesca--, compõe um perfil que preocupa responsáveis pelos programas de combate às DST/Aids e entidades engajadas na luta pelo controle dessas infecções: a taxa de jovens infectados pelo HIV cresceu nos últimos anos, enquanto outras faixas de idades veem a diminuição desse número.

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Referencia: Site UOL/Ciência e Saúde
Marcos Sergio Silva
Do UOL, em São Paulo 15/08/2017


terça-feira, 18 de julho de 2017

Sábado Solidário de julho foi cercado de novidades e muito leite

Como afirmado por um amigo, os Sábados Solidários da SAPE (SSS) cada vez mais se parecem com uma “audiência pública” em que se vislumbra a comunicação entre os vários amigos doadores e a direção da SAPE, discutindo-se pontos dos trabalhos da Sociedade e suas ações futuras, onde todos têm a oportunidade de apresentar suas ideias e opiniões. Nesses encontros, você chega e sai quando quiser, sem nenhuma obrigação determinante. E, sempre importante destacar, que dessas discussões já saíram dezenas de idieas e sugestões para a condução dos trabalhos da SAPE.

Para alguns, o SSS já é um programa marcado nas manhãs do segundo sábado de cada mês, antes da feira, da visita aos parentes mais mais idosos, ou do almoço em família, além da passagem dos motociclistas antes de seguirem para a estrada ou outro evento da categoria. De outra forma, também muito significativa, temos recebido o apoio de um conjunto de amigos que de forma permanente ou eventul, que ou por algum motivo se veem impedidos de comparecer fisicamente ao SSS ou por decisão própria, tem feito depósito bancário em nossa conta corrente.

Assim, a cada mês, atuam os corações solidários e generosos, que mesmo diante das ocupações em suas vidas, encontram condições de apoiar nossa causa, que leva conforto, ajuda a amenizar o sofrimento dos que convivem com a silenciosa e devastadora doença que é o HIV e num plano maior, se unem para a evitar a transmissão vertical do HIV para as crianças pela SAPE assistidas.

Entre a presenças de novos amigos e daqueles que carinhosamente sempre comparecem alguns levando seus filhos para conhecerem de perto o que é ser solidário, temos a destacar nesse último SSS, algumas situações positivas como a ação do casal Bruno e Keila que se casaram em junho/2017 e pediram como presente a doação de um valor que foi transformado em 252 latas de leite NESTOGENO TIPO 1 e 2 para a SAPE. Vários outros pontos relevantes aconteceram como a discussão de um lema para a Festa do Dia das Crianças 2017, sendo apresentadas várias ideias, concentrando-se em algo como “Voe para alcançar novos horizontes” “Sonhar e voar”. Para avançarmos na definição do lema da FDC, estaremos aceitando sugestões até o próximo SSS (12 de agosto 2017). Outro projeto que teve uma boa discussão e surgiram várias ideias para o mesmo, foi o relativo ao “Diálogo Escolar” que visa fortalecer o envolvimento dos responsáveis com a escola dos filhos.

Como registro do dia, tivemos o envolvimento de cerca de 48 amigos, dos quais 37 estiveram presentes no dia, proporcionando a arrecadação de cerca de 935 itens, sendo que 66% dos itens arrecadados, são relativos a nossa maior necessidade nesse mês, que são os leite especial tipo nestogeno 1 e 2. Tivemos também, uma boa arrecadação financeira registrada em nossa conta corrente, daqueles que, resolveram fazer a doação via depósito bancário na conta da SAPE.

A colaboração dos nossos doadores não tem preço. Todos os meses a arrecadação do Sábado Solidário, nos posiciona quanto ao estoque do mês e nos dá a tranquilidade de trabalhar na preparação dos kits mensais a serem distribuídos aos nossos assistidos.


Os Sábados Solidários da SAPE, acontecem sempre no segundo Sábado do mês; fiquem atentos para o próximo, que acontecerá no dia 12 agosto, véspera do dia dos pais. Lembramos que as doações podem também ser entregues diariamente – 2ª. às 6ª. Feiras, das 9 às 13hs, na sala da SAPE e a conta para os depósitos financeiros é: Banco do Brasil (001), Agência 0093-0; Conta Corrente 41.418-2: beneficiário: Sociedade dos Amigos da Pediatria do HUGG.