domingo, 8 de janeiro de 2023

Amigo Roberto Dinamite – A despedida

Todos nós, apoiadores e amigos, que formamos a comunidade @sapeamigos enfrentamos um momento de muita tristeza e emoção.

Placa entregue a RD 2012

Na manhã de hoje (08.01.23) se despediu de nós Roberto Dinamite, um homem do bem, um grande atleta e um exemplo de cidadão. Fomos privilegiados por conhecer seu lado pessoal, de Patrono, Amigo e Apoiador de nossa causa, que, por mais de 25 anos levou o carinho de um ídolo aos nossos assistidos e apoio pessoal e material


Manteremos em nossa memória mais que o grande futebolista, maior goleador da história do Vasco e artilheiro de vários campeonatos. Roberto nos privilegiou com sua inspiradora história de generosidade ajudando a nossa causa.


Entre grandes feitos, destacamos o apoio na mobilização do grupo de pessoas suas amigas que articuladas apoiaram a instalação da unidade neonatal na pediatria do Hospital Graffrée e Guinle. Sem ele, a empreitada não teria êxito.

Nos seus padrões de homem simples e sem vaidades, Dinamite nunca expôs ao público esse seu lado social, nem mesmo ao longo de seus cinco mandatos como parlamentar. Sua grande motivadora foi sua dimensão fraterna e humana em ajudar nossos assistidos filhos de mães portadoras da silenciosa doença que é o HIV/Aids.

Lembramos bem da frase dita por ele, em 2012, quando lhe entregamos uma placa de agradecimento pelo que ele fazia há mais de 15 anos pela SAPE: “Faço isso porque é de dentro de mim, faz bem ao meu coração”. Que esse lado ético, companheiro e solidário fique e sirva de exemplo às gerações presentes e futuras.


Prestamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e a legião de fãs e admiradores desse grande e eterno ídolo.

Direção da SAPE

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

A geração Covid: o impacto da pandemia no desenvolvimento das crianças

Crianças que nasceram e começaram a crescer durante o isolamento social estão mais sujeitas a obstáculos psíquicos e sociais que limitam uma infância plena.

Ilustração: Marcella Tamayo

A conta chegou! Como era de esperar, a pandemia deixou cicatrizes no desenvolvimento dos nossos filhos. É o que documentam os primeiros estudos sobre a chamada Geração Covid, aquela que nasceu ou cresceu durante o período de restrições desencadeadas pelo coronavírus.

Com o isolamento social e uma rotina distante de outras crianças e da escola, boa parte dos pequenos teve experiências limitadas numa etapa da vida marcada por descobertas e a exploração do mundo. O universo ficou confinado às paredes de casa, a interação com os outros encolheu e o acesso à educação e às opções de lazer também saiu prejudicado.

Já dava para antever os efeitos desse cenário conturbado no desenvolvimento físico, psíquico e emocional dos mais novos. E, de fato,  a ciência desnuda agora as consequências. 

Uma pesquisa da Universidade Colúmbia, nos Estados Unidos, comparou a evolução esperada de bebês de 6 meses nascidos antes e durante a pandemia.

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Fonte: Por Daniella Grinbergas - 29 ago 2022,
Ilustração: Ilustração: Marcella Tamayo/SAÚDE é Vital
Site: Veja saúde

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

SAPE recebe doações que ultrapassam fronteiras

No sábado (13/ago), recepcionamos os amigos do rei (Reinaldo da Vale) que mais uma vez, se mobilizaram em prol de nossas necessidades. A @Luizy_inacio , esse semestre esteve à frente, promovendo a arrecadação de leite pelo contato direto com amigos e familiares e promovendo um belo movimento em seu Instagram.

Esse apoio, sempre capitaneado pelos amigos do Rei – Reinaldo da Vale, já tem mais de uma década ininterrupta, fazendo semestralmente esse tipo de campanha voltada a ajudar a SAPE, mesmo que alguns desses amigos estejam trabalhando distantes como em Moçambique/África.

Na linda manhã do sábado, com céu azul e muita felicidade na @sapeamigos, recebemos a doação de 339 latas de leite arrecadadas na mobilização. Destaque é que as doações vieram de diversos cantos do Brasil - Rio, Minas Gerais, Belém e até ultrapassaram fronteiras continentais, chegando doações de Moçambique, Omã e Singapura. Obrigado a todos pelo carinho a nossa causa!.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

“Promessa de acabar com a Aids até 2030 está ameaçada, é hora de agir”


Em artigo de opinião publicado na editoria Equilíbrio e Saúde do jornal Folha de São Paulo, dia 27 de julho, a diretora e representante do UNAIDS no Brasil, Claudia Velasquez, fala sobre os números do Relatório Global para a AIDS 2022, as principais ameaças para erradicar a AIDS até 2030 e a necessidade de agir urgentemente para que esta meta seja alcançada. Confira:

No ano passado, lideranças mundiais se reuniram nas Nações Unidas, em Nova York, e concordaram com uma declaração política inovadora sobre AIDS. É um plano ambicioso, que incorpora uma urgente resposta às desigualdades, ao estigma e à discriminação, e cujo objetivo é acabar com a pandemia de AIDS como uma ameaça global à saúde pública até 2030.

Entretanto, dados divulgados recentemente no novo relatório do UNAIDS, Em Perigo, mostram que, infelizmente, o mundo não está no caminho certo para cumprir com essa meta fundamental para a vida de milhões de pessoas.

Embora no ano passado tenha havido uma redução de 3,6% nas infecções por HIV no mundo, a realidade é que esta é a menor queda anual desde 2016. Mantida a trajetória atual, a projeção do UNAIDS é de que haverá 1,2 milhão de novas infecções por HIV em todo o mundo em 2025, mais de três vezes acima da meta original para aquele ano, que era de 370 mil.

Neste contexto, o Brasil sempre foi considerado um exemplo na resposta ao HIV. A possibilidade de acesso às estratégias de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV pelo Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo o acesso gratuito aos medicamentos antirretrovirais, é um modelo que serve de referência para muitos países.

Mas o país não está imune ao perigo identificado no relatório global do UNAIDS. O fato de que exista uma oferta pública de serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e AIDS não implica, necessariamente, que as pessoas conseguirão acessar estes serviços. As desigualdades, potencializadas pela discriminação e pelo estigma, são um fator determinante para que especialmente as populações em situação de maior vulnerabilidade tenham dificuldades ou sejam impedidas de ter acesso aos serviços de HIV que podem lhes garantir uma vida saudável e produtiva.

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Fontes: Reproduzido do site www.unaids.org.br
Postado em 02-08-2022

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Maternidade e HIV: como a transmissão do vírus pode ser evitada?


Muito se fala dos tratamentos disponíveis para pacientes de HIV, mas uma parcela da população ainda parece ser deixada de lado quando o assunto é a transmissão do vírus: as mulheres, em especial aquelas que desejam ser mães.

Hoje é possível ter uma gravidez segura e um filho saudável, mesmo convivendo diariamente com esse patógeno que foi uma grande fonte de preocupação no passado. Entenda a seguir como funciona o tratamento do HIV para mulheres que desejam ter filhos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que 1,3 milhão de mulheres e garotas com HIV engravidem todos os anos. Sem o tratamento adequado, até 45% dessas crianças podem nascer já infectadas pelo vírus.

A transmissão vertical (da mãe para os filhos) pode ocorrer durante a gravidez, o trabalho de parto ou amamentação. Mas ela pode ser evitada através das terapias antirretrovirais (TARV).
Cada vez mais acessíveis, elas são capazes de reduzir a carga viral do patógeno até níveis indetectáveis. Vários estudos já demonstraram que essa é também a melhor maneira de reduzir transmissão do HIV.

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Ref. Acácio Moraes - via nexperts
data: 21-07-2022

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Infecções repetitivas em crianças? Imunidade do seu filho pode estar baixa...


O sistema imunológico é essencial para a garantia da saúde e do bem-estar. De vez em quando e por motivos variados, ele perde sua capacidade de reagir a agentes externos como vírus, bactérias e começa uma guerra para combater a presença dos invasores. Algumas vezes, no entanto, o organismo perde a guerra e surgem as doenças. 

Em crianças, esse cenário é um pouco mais complicado porque a imunidade ainda está em desenvolvimento. Esse exército de defesas começa ainda na gestação pelos anticorpos maternos e só amadurece lá pelos 12 anos. Quem convive com pequenos sabe que eles são mais suscetíveis a gripes, resfriados, viroses, sapinhos...... - 

Flávia Monteiro, pediatra do Hospital Memorial Arthur Ramos, de Maceió (AL) fala que, devido à sensibilidade do sistema imunológico infantil, com pico de desenvolvimento entre 5 e 7 anos, as crianças ficam muito sujeitas à presença de novos vírus, principalmente. 

Quadros repetitivos... - 

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Referência: Thaís Lyra / Colaboração para VivaBem
31-08-2021

quarta-feira, 29 de junho de 2022

HIV/Aids: infectologia revela primeiros sintomas e cita alertas para ficar de olho: “Continua se multiplicando”


 “Terror” dos jovens e adultos na década de 90, o vírus do HIV e a Aids foram considerados uma grande ameaça em todo o mundo. Sem muitas informações ou qualquer indício de cura, a doença foi se espalhando cada vez mais, deixando os infectados mais magros, além de uma aparência mais “fraca” e diversos outros sintomas. Hoje, já temos muitas outras informações.

O ‘VivaBem UOL’, aliás, procurou alguns especialistas para comentar sobre o tema. O infectologista Celso Granato, diretor clínico do Grupo Fleury e professor adjunto da Unifesp, que disse: “A infecção aguda se manifesta depois de 15 dias do contato com o vírus, entre 2 e 4 semanas. Nessa hora, pode não surgir sintoma nenhum — até dois terços das pessoas podem não tê-los”.

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Ref.: Por Rafael Belmont - 27/06/2022